Como provavelmente já sabe, a Fórmula 1 prepara-se para a introdução dos seus novos motores em 2026, com o foco na sustentabilidade e o balanço equitativo entre a potência elétrica e o motor de combustão interna. Com a Williams sendo a última das 10 equipas existentes no grid a anunciar os seus planos, que confirmam a sua parceria com a Mercedes pelo menos até 2030, achamos que seria útil fornecer uma revisão de como o grid 2026 F1 está a tomar forma, para que não perca nenhum detalhe.
A Distribuição dos Motores
A nova geração de motores da F1 começa com seis fabricantes registados para fornecer unidades de potência para as equipas. De entre estas, a Mercedes será a mais representada no grid, pois além da sua própria equipa, a fabricante alemã renovou recentemente os seus contratos com a McLaren e a Williams, totalizando seis carros. Do outro lado, temos a Ferrari, que foi a primeira equipa a ligar o seu motor de 2026, o que adiciona algum entusiasmo ao trabalho em Maranello. Na busca de recuperar regularmente a liderança da nova geração, a Ferrari estará representada em quatro carros do grid, graças à continuação da parceria com a Haas em 2026.
Novos Jogadores…
A Red Bull Ford Powertrains, depois de confirmar a saída da Honda no final de 2020, decidiu assumir o seu destino e criar-se como uma fornecedora de motores, resolver tornar-se. Provavelmente vai ver as suas unidades da RBPT em ação em 2026, desenvolvidas em parceria com a Ford. Além da Red Bull, a AlphaTauri (que mudará de nome em 2024) também usará motores da equipa-irmã.
… E Retornos Triunfantes
Ao entrar em 2026, os motores Renault mudarão de nome para Alpine, embora a produção continue inalterada. Por enquanto, a marca francesa fornecerá unidades de energia apenas para si, o que foi anteriormente destacado pela equipa como um ponto positivo. Também temos o regresso da Honda como uma fornecedora oficial de motores em 2026. Desta vez, vão trocar a Red Bull pela Aston Martin, numa parceria que pode ter um grande potencial.
Novatos e Incógnitas
A Audi será a única newcomer em 2026, investindo fortemente na sua entrada na categoria, ao comprar 75% das ações da Sauber. Inicialmente, os motores alemães estarão apenas nos dois carros da sua equipa. Resta saber o que acontecerá com a Andretti, ainda em busca de um acordo comercial com a Liberty Media para entrar na categoria. Se o conseguirem, terão de depender de um fornecedor externo nos dois anos iniciais, e é aqui que a Alpine poderia entrar em ação, já que indicou que está disposta a retomar as negociações com a equipa americana. Por enquanto, o grid de 2026 está a tomar forma, mas com quatro anos ainda pela frente, tudo pode mudar em pouco tempo. Seja como for, uma coisa é certa: a Fórmula 1 está pronta para trazer motores mais limpos e eficientes para a pista, e esta nova era promete ser emocionante!
