Por que a Jordan precisou abandonar a Fórmula 1?

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Renomada por seu desempenho nas categorias de base como a Fórmula 3 Inglesa e a Fórmula 3000, a Jordan decidiu ingressar na Fórmula 1 em 1991. Ao longo dos anos a equipe, muito conhecida principalmente por Michael Schumacher e pelo famoso carro amarelo, ganhou o coração de muitos fãs da velocidade, mas essa história chegou ao fim.

A jornada da equipe na principal categoria do automobilismo durou de 1991 a 2005, totalizando 250 GPs disputados. Além de revelar pilotos talentosos, a Jordan conquistou duas pole positions, triunfou em quatro corridas e, em determinado momento da temporada de 1999, esteve na briga pelo título de pilotos.

– Na verdade o time venceu cinco vezes, a quinta vitória foi ter sobrevivido com poucos recursos – disse Jordan após vender o time.

O começo da queda

Em 2000, com Jarno Trulli substituindo o aposentado Damon Hill, (campeão mundial de 1996), a Jordan viu sua competitividade diminuir, caindo do terceiro para o sexto lugar no Campeonato de Construtores. Para 2001, a equipe passou a utilizar os motores Honda de fábrica, registrando uma leve melhora ao alcançar a quinta posição.

No entanto, Frentzen foi demitido para dar lugar ao veterano Jean Alesi, que estava próximo de encerrar sua carreira. Em 2002, a Honda introduziu o japonês Takuma Sato na equipe, que viu o retorno de Fisichella. Entretanto, a redução na receita dos patrocinadores impactou no início da decadência da equipe, que perdeu os motores japoneses e teve que recorrer aos Ford Cosworth.

Fim da equipe

Após a inesperada vitória em Interlagos, onde Giancarlo Fisichella venceu, a Jordan enfrentou as previsíveis dificuldades em 2003, terminando em penúltimo no Campeonato de Construtores. Em 2004, com Nick Heidfeld, Giorgio Pantano e Timo Glock (aquele), a equipe acumulou apenas cinco pontos, registrando o pior desempenho desde 1993.

Com a Ford vendendo a Cosworth, a equipe ficou sem fornecedor de motores, e um acordo de última hora com a Toyota foi firmado para 2005. Após recusar ofertas de montadoras como Peugeot e Honda em anos anteriores, Eddie Jordan vendeu a equipe para o empresário russo-canadense Alex Shnaider.

Ainda sob o nome Jordan, a equipe competiu em 2005 e conquistou seu último pódio, com o português Tiago Monteiro, no GP dos Estados Unidos, após a desistência de todas as equipes clientes da Michelin devido a preocupações de segurança relacionadas aos pneus.

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