Embora não traga a mesma empolgação que uma vitória conquistada na pista contra concorrentes diretos em alta velocidade, hoje o piloto russo Nikita Mazepin, ex-representante da Haas na temporada 2021 da Fórmula 1, alcançou um sucesso significativo nos tribunais do Tribunal Geral da União Europeia.
Na verdade, Nikita Mazepin, juntamente com seus advogados, conseguiu anular as sanções que haviam sido impostas a ele pela União Europeia durante o surgimento do conflito na Ucrânia em 2022, quando o exército de Moscou invadiu o território ucraniano.
Mazepin e seu pai, Dmitry, tiveram seus ativos financeiros congelados e enfrentaram uma proibição de viagens. Essa decisão prejudicou a carreira de Nikita, que foi posteriormente dispensado de forma oficial pela Haas, devido à impossibilidade de competir nos países da União Europeia.
Pai considerado colaborador do presidente
Sua inclusão na lista de sancionados derivou do fato de seu pai, um influente empresário russo que sempre apoiou financeiramente a carreira de seu filho, ser considerado um colaborador próximo do presidente Vladimir Putin. No entanto, o tribunal determinou que o critério de “associação” utilizado nessas sanções requer um vínculo que vá além de uma simples relação familiar.
Mazepin agora pode voltar sua atenção para outros dois processos judiciais que contestou, com o objetivo de revogar as sanções impostas tanto pelo Reino Unido quanto pelo Canadá. O precedente estabelecido hoje certamente poderá ser uma vantagem em seu favor.