Oficial: FIA bate o martelo e fim do DRS é confirmado na Fórmula 1

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A Fórmula 1 está se preparando para uma nova revolução técnica a partir da temporada de 2026, com o objetivo de alinhar a principal categoria do esporte a elementos sustentáveis, econômicos e industriais, mantendo a competitividade e a ação.

A primeira fase desse processo concentrou-se nos motores, com alterações já acordadas. Agora, é a vez do chassi. Nesta quinta-feira (6), a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou o novo conjunto de regras para a próxima geração de carros.

O primeiro grande passo rumo à transformação do campeonato foi dado no ano passado com a aprovação da nova configuração das unidades de potência. A Fórmula 1 concordou em manter o motor turbo híbrido V6, mas com ajustes fundamentais para ampliar a sustentabilidade e reduzir os custos. Foram definidos aumentos na energia elétrica das unidades, a eliminação do MGU-H (dispositivo usado para recuperação de energia) e a introdução de um novo MGU-K que gera o triplo de potência.

A potência da parte de combustão interna será reduzida de 550-560 kW para 400 kW, enquanto a capacidade da bateria aumentará significativamente, passando de 120 kW para 350 kW, representando um aumento de quase 300% na energia elétrica. Além disso, a quantidade de energia que pode ser recuperada durante a frenagem será duplicada, resultando em uma energia total recuperável de 8,5 MJ por volta.

Embora a entidade máxima do esporte tenha permitido a continuidade do conceito do efeito solo, os carros terão uma nova concepção em 2026. Os modelos serão mais curtos, estreitos e mais leves. Com um peso de 768 kg (722 kg para o carro e piloto + 46 kg estimados para o pneu), os novos carros serão 30 kg mais leves que a geração atual de carros da Fórmula 1, o que melhorará a eficiência e a capacidade de manobra.

Fim do DRS na Fórmula 1

Uma outra significativa mudança é o fim do DRS (Drag Reduction System), que permite a abertura da asa traseira para facilitar ultrapassagens em pontos específicos da pista. A partir de 2026, os carros serão equipados com o MOM, ou Modo de Ultrapassagem Manual, que fornecerá um impulso de potência aos carros quando estiverem próximos aos competidores à frente.

O novo regulamento é fundamentado em quatro princípios-chave. O primeiro destes é a preservação do espetáculo, com a unidade de potência mantendo um desempenho similar aos modelos atuais, empregando uma combustão interna de alta potência e alta rotação; em seguida, há a consideração ambiental, com um aumento na proporção de energia elétrica na unidade em até 50%, e o uso exclusivo de combustível 100% sustentável.

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