Apesar de não se preocupar com a influência da nacionalidade nas decisões dos comissários, Carlos Sainz os criticou por sua inconsistência após ser empurrado para fora da pista por Oscar Piastri no Grande Prêmio de Miami.
Da mesma forma, o compatriota espanhol de Sainz, Fernando Alonso, expressou críticas aos comissários durante o Grande Prêmio de Miami, especialmente quando Lewis Hamilton não recebeu penalidade, apesar de sua abordagem agressiva na Curva 1 durante a corrida Sprint.
Dúvida de Alonso sobre tratamento dos comissários
Quando colidiu com Alonso, o piloto da Aston Martin expressou sua dúvida de que Hamilton seria penalizado, sugerindo que “ele não é espanhol”. Com a ausência de penalidade para o inglês da Mercedes, Alonso reiterou sua observação, afirmando: “Sinto que a nacionalidade desempenha um papel importante.”
“Vou falar com Mohammed (Ben Sulayem, presidente da FIA), com a FIA, tanto faz. Preciso de ter a certeza de que não há nada de errado com a minha nacionalidade ou qualquer coisa que possa influenciar qualquer decisão, não só para mim, mas também para a futura geração de condutores espanhóis que precisam de ser protegidos.”
Embora Alonso considere esta uma questão urgente, Sainz enfatizou a necessidade de consistência por parte dos comissários. Durante uma entrevista ao DAZN na noite de domingo, ele afirmou:
“Não faço distinção com base em nacionalidades. Minha preocupação reside na consistência ou inconsistência [nas decisões de penalidade].” Sainz comparou sua disputa com Oscar Piastri no Grande Prêmio, onde o piloto da McLaren o forçou para fora da pista enquanto competiam pelo quarto lugar, com as ações de Kevin Magnussen que resultaram em penalidade durante a corrida Sprint.
“Fiquei surpreso que Piastri fez algo parecido com o que Magnussen fez ontem [sábado] e ele sofreu muitos pênaltis, mas ele não e ele não me devolveu a posição”, disse Sainz.