Na Fórmula 1 atual, os pilotos têm permissão para escolher qualquer número entre 2 e 99, com exceção do 17, que foi aposentado após a trágica morte de Jules Bianchi em 2015.
O número 1 é reservado ao campeão do ano anterior, embora Lewis Hamilton tenha optado por manter o 44 em outras ocasiões. No entanto, Max Verstappen fez questão de ostentar o número que melhor representa um atual campeão do mundo.
Antes da implementação deste regulamento em 2014, a Fórmula 1 tinha um sistema em que o número 13 era frequentemente ignorado. No GP da Grã-Bretanha de 1950, a primeira corrida da história da categoria, o número não foi utilizado e foi simplesmente pulado.
Apenas uma vez um piloto se qualificou para uma corrida com esse número antes de 2014, foi o mexicano Moisés Solana no GP do México de 1963, pilotando uma BRM. Ele largou em 11º lugar e estava em 8º quando seu carro quebrou na 57ª volta.
Regulamento mudou, mas o número 13 continuou esquecido
Em 1974, a Fórmula 1 começou a adotar um sistema de numeração fixa entre as equipes, novamente excluindo o número 13. Em 1996, um novo modelo que determinava a ordem dos construtores foi introduzido e novamente o número 13 foi ignorado.
Apenas em 2014, um piloto passou a usar regularmente esse número, foi o venezuelano Pastor Maldonado, da Lotus, que deixou a categoria em 2015, desde então o número não foi mais utilizado.
Mas qual é o motivo por trás desse receio em relação ao número 13? Na verdade, remonta aos anos 1920, quando dois acidentes fatais ocorreram envolvendo carros com esse número.
Em 1925, no GP de San Sebastian, na Espanha, Paul Torchy bateu seu carro número 13 e faleceu. No ano seguinte, na corrida de Targa Florio, na Itália, Giulio Masetti também sofreu um acidente fatal com o carro de número 13.
Esses incidentes, combinados com a superstição existente em torno do número 13, levaram à sua exclusão da maioria das competições automobilísticas da época, uma tradição que foi herdada pela Fórmula 1.