A Ferrari deverá manter seu histórico pagamento de bônus no novo Acordo de Concórdia para a F1 de 2026, embora a quantia que a equipe receberá provavelmente será limitada.
Greg Maffei, executivo-chefe dos detentores dos direitos comerciais da Fórmula 1, revelou recentemente que as 10 equipes da categoria receberam um rascunho do novo Acordo de Concórdia para a F1 de 2026.
O que é de fato esse acordo?
O Acordo de Concórdia é o documento fundamental que une a Fórmula 1, estabelecendo tanto a estrutura das regras quanto os termos comerciais, incluindo o valor dos prêmios em dinheiro distribuídos às equipes.
A Ferrari, sendo o fabricante mais icônico do esporte e a única equipe a ter participado de todas as temporadas do Campeonato Mundial desde sua inauguração em 1950, sempre recebeu pagamentos de bônus extras ao longo dos anos devido à sua importância para a F1.
De acordo com um relatório do site Motorsport.com, esse tratamento especial para a Ferrari deverá continuar sob o novo Acordo de Concórdia de 2026, embora em um nível reduzido. De acordo com o acordo atual, a Ferrari recebe um bônus mínimo de 5% do fundo total de prêmios distribuído entre as equipes.
Conforme os prêmios da F1 aumentam, a Ferrari recebe uma parcela maior, chegando a 10% quando o fundo total atinge cerca de US$ 1,6 bilhão. Com a receita da F1 se aproximando desse valor, um relatório indica que a proposta para o novo Acordo de Concórdia limitará o bônus da Ferrari a 5%, independentemente do tamanho do fundo total.
Essa notícia surge após declarações otimistas de Toto Wolff, chefe da Mercedes, e Christian Horner, chefe da Red Bull, sobre as negociações do novo Acordo de Concórdia. Wolff comentou à mídia, durante o Grande Prêmio da Emília Romagna no fim de semana passado: “Acho que obtivemos os termos básicos sobre como a Fórmula 1 vê o próximo mandato de cinco anos.”