Nova tendência de patrocínio está presente no esporte e já tem lugar na F1

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Ao longo dos anos, o mundo da Fórmula 1 já contou com diversas empresas como patrocinadoras das equipes e da categoria. Entre os anos 80 e 90, as empresas tabagistas foram as grandes empresas que patrocinavam as esquadras presentes na categoria. Por exemplo, o lendário carro da McLaren usado por Senna contava com as cores da Malboro, sendo que o desenho fazia com que o modelo lembrasse uma caixa do famoso cigarro.

Porém, no início dos anos 2000, diversas leis tabagistas implementadas ao redor do mundo e na própia categoria fizeram com que as marcas não pudessem expor, de maneira clara, os patrocínios das marcas de cigarro. Atualmente, as equipes contam com as mais diversas patrocinadoras. Porém, a que mais se destaca é as empresas de combustíveis fósseis, que tem expandido o seu braço para outros esportes, como o futebol.

Empresas de combustíveis fósseis gastam valor milionário para estarem na F1

Nos últimos dias, foi divulgado o relatório produzido pela New Weather Institute (NWI) sobre os investimentos que as empresas de combustíveis fósseis possuem no mundo dos esportes. Ao todo foram constatados 205 acordos feitos entre marcas e equipes ou categorias. O esporte a motor é o que conta com o maior valor de investimento, com US$ 2,9 bilhões gastos para patrocínios. O codiretor da NWI, Andrew Simms, comentou sobre esses investimentos.

“As empresas petrolíferas adiam o problema da ação climática e colocam mais lenha na fogueira do aquecimento global, usando, para isso, o velho manual das companhias de tabaco, tentando se fazer passar por apoiadoras esportivas. Mas a poluição atmosférica causada pelos combustíveis fósseis e as condições meteorológicas extremas de um mundo em aquecimento ameaçam o próprio futuro dos atletas, dos fãs e de eventos que vão desde os Jogos Olímpicos de Inverno até as Copas do Mundo”, comentou Simms.

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