Nico Rosberg mal voltou a pilotar Mercedes e já ganhou bronca feia da empresa

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Nico Rosberg faz parte da história da Fórmula 1. O filho do campeão de 1982, Keke Rosberg, não só decidiu seguir os passos do pai, como alcançou o mesmo feito em 2016, ao conquistar o título de pilotos, vencendo uma intensa batalha contra Lewis Hamilton.

Mas assim que conseguiu a consagração máxima na Fórmula 1, o alemão decidiu se retirar das pistas, pegando muitos torcedores de surpresa e até mesmo sua então equipe: a Mercedes. Anos depois, Rosberg decidiu voltar a pilotar um carro da montadora, mas a situação foi um pouco diferente do que o ex-piloto está acostumado.

Proprietário de um dos 275 Mercedes-AMG One, o supercarro de rua da montadora alemã com a unidade motriz da Fórmula 1, Nico Rosberg foi informado de que cometeu um erro ao desligar o motor em um vídeo de seu canal no YouTube.

O campeão de Fórmula 1 de 2016 não aguardou o motor atingir a temperatura ideal antes de desligá-lo. Se esse procedimento incorreto for repetido seis vezes consecutivas, pode resultar no bloqueio do motor.

Como é o super carro da Mercedes?

O hipercarro da Mercedes, anunciado em 2017, iniciou sua produção somente em agosto de 2022 e foi entregue ao ex-piloto alemão Nico Rosberg, campeão mundial com a Mercedes em 2016.

O veículo conta com um motor V6 turbo de 1.6 litros, semelhante ao que Rosberg usava na F1. No entanto, devido à sua origem na Fórmula 1, o motor requer cuidados específicos para evitar problemas.

Em um vídeo de seu canal, Rosberg foi alertado por desligar o motor antes que ele atingisse a temperatura ideal. Caso ele tivesse cometido o mesmo erro seis vezes seguidas, a Mercedes teria bloqueado o carro, e somente um técnico com um laptop seria capaz de reativá-lo.

O motor a combustão leva de cinco a oito minutos para alcançar a temperatura ideal quando o carro está parado. Se o veículo estiver se movendo apenas com o motor elétrico, esse tempo é reduzido para dois a cinco minutos.

O AMG One sempre inicia com o motor elétrico, e o motor a combustão só entra em operação após o catalisador atingir 500°C.

Jochen Hermann, diretor técnico da Mercedes-AMG, afirmou que o AMG One é o carro mais complexo já desenvolvido pela montadora e que não será replicado. O maior desafio foi o desenvolvimento do software do veículo.

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