A DS Penske anunciou que terá uma pintura especial para marcar o retorno da Fórmula E ao eP de Mônaco no próximo fim de semana, para a oitava etapa da temporada 2023/24. Nesta ocasião, o carro da equipe será predominantemente preto, com detalhes dourados que se estendem pelas laterais e parte superior do chassi.
De acordo com a equipe, o design foi inspirado na era dourada do movimento artístico francês Art déco, bem como no automobilismo das décadas de 1920 e 1930. Considerando que Mônaco hospeda corridas desde 1929, o cenário histórico se mostrou ideal para apresentar essa novidade.
Após Porsche e Nissan apresentarem pinturas especiais no Japão, agora é a vez da DS Penske modificar o design do carro pela primeira vez desde a adoção da nova nomenclatura, no início do ano passado. O time alemão também havia exibido um monoposto de cor roxa na Cidade do México, onde conquistou a vitória com Pascal Wehrlein.
O DS E-Tense FE23 ganha uma nova pintura chamada de ‘Grand Gala’, que será utilizada por Jean-Éric Vergne e Stoffel Vandoorne ao longo da etapa em Mônaco, programada para o sábado (27).
Ambos os pilotos já triunfaram em Monte Carlo na categoria, em anos em que conquistaram o título: Vergne venceu na temporada 2018/19, enquanto Vandoorne triunfou na temporada 2021/22, sua única vitória naquela temporada.
Ferrari vai usar outra cor em Miami
Já na Fórmula 1, Carlos Sainz e Charles Leclerc estarão com um SF-24 com uma grande mudança de cor para o GP de Miami, próxima etapa da categoria. A Ferrari revelou que o carro terá uma pintura em dois tons de azul durante o fim de semana da corrida, como forma de homenagear os 70 anos desde que a escuderia entrou no mercado dos Estados Unidos.
A mudança na cor do SF-24 para o GP de Miami será feita com dois tons de azul: Azzurro La Plata e Azzurro Dino, ambos provenientes de carros lendários da Ferrari. O Azzuro La Plata foi escolhido por Alberto Ascari, bicampeão mundial de Fórmula 1, para seu capacete e macacão durante suas conquistas na categoria.
Essa tonalidade é a cor oficial das corridas na Argentina e também foi adotada pela Ferrari nos GPs dos Estados Unidos e do México em 1964, nas duas últimas corridas daquela temporada, na qual John Surtees, piloto da escuderia, saiu vitorioso.
O tom Azzurro Dino, mais escuro que o Azzurro La Plata, teve sua última aparição em 1974. Naquela temporada, Clay Regazzoni e a Ferrari conquistaram o vice-campeonato mundial de Fórmula 1. Desde então, a pintura vermelha tornou-se a cor oficial das corridas, e o azul não foi mais visto na Fórmula 1.
Essa não será a primeira vez que a Ferrari opta por uma nova cor em uma corrida de Fórmula 1. Em 2023, a equipe adotou o amarelo junto com o vermelho para o Grande Prêmio da Itália, em Monza, em homenagem à vitória do modelo 499P nas 24 Horas de Le Mans. No GP da Toscana de 2020, a equipe utilizou um tom bordô para celebrar sua milésima corrida.