George Russell é considerado por muitos como um dos símbolos da atual Fórmula 1 que vive em constante transição. Agora, uma notícia revelada envolvendo a joia britânica pegou muita gente de surpresa através de uma decisão tomada pela Mercedes.
A equipe alemã adotou uma abordagem preventiva em relação a futuras penalidades no grid decidindo pela saída de George Russell do Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1. O piloto liderou a corrida nas voltas iniciais, mas teve que abandonar devido a um vazamento no sistema de água.
Parada para evitar danos no motor
Com Russell em quarto lugar e pressionando Max Verstappen da Red Bull, a Mercedes optou por parar o carro para evitar danos maiores ao motor. O diretor de engenharia de pista da equipe, Andrew Shovlin, explicou que o vazamento foi detectado desde o início da corrida e que continuar poderia resultar em penalidades mais severas para Russell ao longo da temporada.
“Desde o início da corrida, sabíamos que tínhamos um problema”, disse Shovlin. “Não estávamos certos se seria fatal, mas o vazamento no sistema de água estava causando perda de pressão. Ao parar o carro, protegemos a unidade de potência. Não terminar a corrida era a única opção para evitar danos ao motor e possíveis penalidades no grid mais tarde.”
Apesar do abandono de Russell, a Mercedes teve motivos para celebrar em Silverstone. O companheiro de equipe de Russell, Lewis Hamilton, venceu a corrida, conquistando sua nona vitória histórica no circuito britânico.
Apesar do abandono, a Mercedes acredita que Russell tinha boas chances de alcançar o pódio, ou até mesmo a vitória, se não fosse pelo vazamento. Shovlin enfatizou que a batalha com Verstappen teria sido crucial para o resultado final.
“Em uma corrida com condições climáticas tão variáveis, é difícil prever o resultado final”, disse ele. “Se tivéssemos tido uma corrida seca o tempo todo, considerando como George largou bem e construiu uma boa vantagem, acredito que teria sido um dia muito positivo para ele.”
“No momento do abandono, Russell estava em quarto lugar com pneus intermediários, pressionando Max. Para alcançar o pódio, provavelmente teria que ultrapassá-lo naquela volta, especialmente porque a troca de pneus secos de Lewis foi na hora certa. Então, o mínimo seria um quarto lugar, mas havia uma chance real de brigar pelo pódio se conseguisse passar Max na pista”, completou Shovlin.