A renovação do ‘Pacto de Concórdia’, um dos principais acordos da Fórmula 1, está prevista para ser uma empreitada complexa. O atual acordo expira no final de 2025, exigindo que a FIA, as equipes e a própria F1 cheguem a um novo entendimento para o período de 2026 a 2031.
Um dos principais pontos de discórdia é a questão da propriedade de múltiplas equipes por um único proprietário. A McLaren, por exemplo, defende a proibição dessa prática, o que colocaria pressão sobre a Red Bull para vender a RB (anteriormente AlphaTauri).
Essa possibilidade preocupa a Red Bull, que não está inclinada a se desfazer de sua equipe satélite. Segundo relatos do jornalista Joe Saward, a venda da RB não está nos planos da empresa austríaca.
Outras mudanças podem acontecer
Além da proibição de ‘equipes irmãs’, outros temas complicam o consenso. Algumas equipes advogam pela fabricação interna de mais componentes dos carros, reduzindo a dependência de compras entre elas, como a Haas faz com a Ferrari. Isso seria vantajoso financeiramente para as equipes menores.
Outra questão em discussão é a limitação do número de equipes no grid. Atualmente com dez times, a categoria poderia considerar admitir novos participantes, mas isso diluiria a fatia financeira para todos. Por essa razão, algumas equipes preferem manter o número atual e reinvestir a economia em melhorias internas.
As negociações para o novo ‘Pacto de Concórdia’ prometem ser prolongadas e cheias de debates. É necessário alcançar um equilíbrio que beneficie todas as partes envolvidas, garantindo a saúde financeira da F1 e a competitividade do grid.