Lewis Hamilton pega todo mundo de surpresa e revela pensamento sobre aposentadoria
Lewis Hamilton, o heptacampeão e um dos maiores nomes da Fórmula 1, abriu seu coração recentemente em entrevista à BBC. Reconhecendo que é esperado dele sempre a excelência, ele expressou a dificuldade de manter esse nível, especialmente com a crítica pronta para atacar se ele tropeçar. Em sua visão, ele já atingiu o pico de sua carreira, tendo alcançado o inédito feito de 103 vitórias.
“Nesse período da minha vida, sinto que não tenho muito a ganhar. Se eu vencer, é como ‘Ah, ele só fez o que era de se esperar’. Por outro lado, se eu perco, surgem críticas. No entanto, admito que ainda amo correr. Quando o carro é ligado, quando estou ao redor da minha equipe, eu ainda sinto a mesma alegria de sempre”, comentou o britânico.
A autoconfiança de Hamilton diante dos desafios
O piloto também falou sobre como os desafios na Mercedes, especialmente nos últimos dois anos em que não obteve vitórias, balançaram sua autoconfiança. Apesar das dificuldades, Hamilton destaca a importância de reconhecer que, na intersecção entre a performance do carro e do piloto, quando a “mágica” acontece, é extraordinário. Ele é humano, assim como todos, e também se questiona quando as coisas não saem como planejado.
Números da Mercedes nos últimos anos
Seu último triunfo ocorreu no Grande Prêmio da Arábia Saudita, em dezembro de 2021. Desde então, a Mercedes venceu apenas uma vez, com George Russell no GP de São Paulo, em 2022. No mesmo ano, Hamilton alcançou o sexto lugar do campeonato. Já em 2023, conseguiu um terceiro lugar no campeonato, conquistando uma pole e seis pódios, enquanto seu companheiro de equipe ficou em oitavo, com dois top 3.
Dificuldades e expectativas para a próxima temporada
Hamilton expressou sua insatisfação com a falta de fácil adaptação do carro aos pneus. E, por mais que esteja feliz com sua performance nas pistas, sente necessidade de melhorias em termos de classificação. “Por vezes, eu estava bem e George (Russell) apresentava um mau desempenho, em seguida, os papéis se invertem. São detalhes pequenos, mas que no final acabam influenciando”, admitiu o piloto.
Com a experiência adquirida, Hamilton acredita que a equipe agora tem uma referência sólida. Mesmo assim, ponderou sobre a ansiedade para a próxima temporada. Quando questionado sobre o que o futuro reserva, ele manteve a positividade. “Acredito que temos agora um bom entendimento do carro, o que é um avanço em relação aos últimos dois anos. Estou animado pelo que virá, mas não ansioso”, declarou. A 17ª temporada de Hamilton na F1 começa em 2 de março de 2024.
