Lewis Hamilton não quer nem saber e vira as costas para o presidente da FIA

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A Fórmula 1 começou o ano de 2024 de uma forma que poucos imaginavam. Quando a expectativa fosse para os holofotes e emoções estarem voltados somente para as pistas, muitas polêmicas e especulações agitam os bastidores da categoria máxima do automobilismo mundial.

Um caso que exemplifica isso está dentro da FIA. Ontem, o comitê de ética da federação absolveu completamente o presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem, das acusações de ter alterado os resultados do GP da Arábia Saudita de 2023 e de tentar impedir a homologação do circuito de Las Vegas.

No entanto, a absolvição do principal representante do automobilismo mundial de todas as acusações criminais não conseguiu convencer a opinião pública, que em grande parte permanece cética em relação à verdadeira imparcialidade do comitê de ética.

Em seguida, um novo ataque foi direcionado à federação, desta vez assinado por Susie Wolff. A esposa de Toto Wolff, chefe da Academia de Fórmula 1, optou por apresentar uma “queixa criminal no tribunal francês” contra a FIA.

A federação a havia colocado sob investigação em dezembro passado por um suposto conflito de interesses com seu marido, apenas para recuar após 48 horas, declarando que não havia encontrado elementos suficientes para iniciar uma investigação.

Presidente da FIA não pode contar com o apoio de Lewis Hamilton

O heptacampeão mundial Lewis Hamilton prontamente endossou a decisão de Wolff e manifestou seu apoio à iniciativa. Questionado pela BBC no paddock de Melbourne sobre Mohammed Ben Sulayem e seu papel como presidente da FIA, Hamilton foi direto:

“Se ele é a pessoa certa para ocupar o cargo de presidente da FIA e se ainda conta com o meu apoio? Ele nunca teve isso”, afirmou Hamilton. Uma declaração contundente que reafirma a profunda divisão existente atualmente entre a Fórmula 1 e a liderança máxima da federação.

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