Uma figura que se tornou muito querida entre os fãs brasileiros da Fórmula 1, é a repórter Mariana Becker. A jornalista presente nas transmissões da Band, cravou seu nome entre os grandes profissionais no atual círculo da categoria. Tanto que quando a profissional não aparece nas câmeras, levanta questionamentos entre os espectadores e até mesmo entre os pilotos.
Um caso que ilustra bem isso, aconteceu em 2022. Nas primeiras etapas da temporada de Fórmula 1 daquele ano, a jornalista Mariana Becker participou, de forma remota, da transmissão do GP do Bahrein pela Band. Pouco antes da corrida começar, Becker foi surpreendida com uma reportagem contendo mensagens de carinho e votos de pronta recuperação de personalidades da Fórmula 1.
– Espero que ela esteja bem, mande meu carinho para ela – disse Lewis Hamilton ao repórter Felipe Keiling, que substituiu Mariana Becker.
A jornalista havia sofrido um acidente de esqui e teve que se afastar das atividades pela emissora pauista. Outras personalidades como Danny Lowe, gerente da Willians; Ghunter Steiner, então chefe de equipe da Haas; e Pietro Fittipaldi, também deixaram mensagem à repórter.
– Mari, estamos aqui em Bahrein com muitas saudades de você, torcendo para você se recuperar rápido. Volta rápido que a gente precisa de você aqui na pista – disse Fittipaldi. Em homenagem à Mariana, Felipe Kieling usou colete com nome da jornalista na corrida que fez a cobertura.
Pirelli dá resposta para a Ferrari
A Ferrari expressou suas preocupações e a Pirelli respondeu. O problema enfrentado pelo SF-24 na Arábia Saudita não está relacionado ao aquecimento dos pneus, mas sim ao ajuste mecânico do carro para otimizar o desempenho do composto.
Simone Berra, engenheiro-chefe da Pirelli, esclareceu isso ao FormulaPassion.com, explicando que o ritmo de corrida não é determinado apenas pela faixa ideal de temperatura dos pneus. Devido à composição diferente do asfalto na Arábia Saudita em comparação com o Bahrein, é mais desafiador explorar o potencial máximo do pneu vermelho.
É essencial encontrar o equilíbrio adequado nos eixos do carro para extrair o máximo de aderência do pneu. O pneu vermelho possui uma faixa de temperatura muito estreita, mas com um pico de aderência significativo.
No Q3, Leclerc teve que fazer duas voltas de aquecimento, porém não conseguiu alcançar um desempenho tão rápido. Isso sugere que o problema não estava no aquecimento, já que os pneus estavam prontos e na temperatura correta, mas sim na estabilização do desempenho do composto. Na volta seguinte, ele conseguiu um tempo melhor com apenas uma volta de aquecimento.