Pela primeira vez desde o Grande Prêmio do Azerbaijão de 2021, a Mercedes não conseguiu pontuar na Austrália. Lewis Hamilton não conseguiu terminar a corrida, abandonando na volta 17 devido a uma falha no motor. Esse abandono acarreta outras consequências: a unidade motriz foi danificada e há o risco de uma penalidade para o heptacampeão do mundo no grid, mais adiante nesta temporada da Fórmula 1.
“Sim, é um caso para descartar”, confirmou Toto Wolff durante a conferência de imprensa do chefe da equipe no Japão. “É uma falha de hardware altamente incomum que não tínhamos previsto.” O motor de Lewis Hamilton foi minuciosamente examinado nas instalações da fábrica de Brixworth. Concluiu-se que o defeito se originou na extremidade inferior do motor e não pode ser reparado.
Motor pode ser um problema para Hamilton
Consequências: Exceto pela bateria e pelas unidades de controle, todos os componentes do motor do heptacampeão mundial da Mercedes foram substituídos. Além disso, uma nova caixa de velocidades foi instalada.
Um ponto particularmente crítico: apenas na quarta das 24 corridas programadas, Lewis Hamilton já usou um motor de sua alocação. Restam apenas três para o restante da temporada de Fórmula 1.
“Tudo depende de como a temporada se desenrolar”, afirmou Toto Wolff, deixando em aberto a possibilidade de uma penalidade para seu piloto no final da temporada. No entanto, ainda é incerto se Lewis Hamilton precisará exceder o limite de quatro motores permitidos.
Três motores para 21 corridas e seis sprints restantes implicam que, para evitar penalidades, o tempo de funcionamento de cada motor teria que ser estendido de seis para sete Grandes Prêmios em média. Caso contrário, há o risco de voltar ao grid inicial.
Quando um componente é ultrapassado pela primeira vez, uma penalidade de dez posições é aplicada; cada ultrapassagem subsequente acarreta uma penalidade de cinco posições. Se a penalidade resultar em uma perda de 15 ou mais posições, o piloto será obrigado a começar a corrida do fim do grid.