Lewis Hamilton enfrentou desafios significativos ao levar a Mercedes aos pontos neste domingo (7) em Suzuka. O nono lugar na corrida foi conquistado com grande esforço, e chamou a atenção quando, pelo rádio, sugeriu à equipe que George Russell o ultrapassasse e continuasse a corrida.
Entretanto, o principal obstáculo foram as trocas de pneus. Devido ao incidente envolvendo Daniel Ricciardo e Alexander Albon na primeira volta, a Mercedes optou por usar pneus duros, que não se mostraram eficazes.
“Tivemos dois pneus duros terríveis de guiar, foi um desafio. O jogo de médios era muito melhor, talvez pudéssemos ter usados dois deles ao invés do que apostamos, então, não sei que tipo de estratégia diferente poderíamos ter feito”, analisou.
Sobre o rádio polêmico, Lewis tentou se justificar. Mas o que ele quer mesmo é esquecer a performance do W15 neste fim de semana. “Tive danos no começo quando me choquei com Charles [Leclerc], ele vinha por fora e me tocou. Não conseguia virar o carro em nenhuma curva, por isso, pedi que George passasse”, falou Hamilton.
Toto Wolff joga a toalha na Mercedes
Mais uma etapa do campeonato de 2024 foi concluída, confirmando a tendência esperada nas curvas de Suzuka. Max Verstappen saiu vitorioso do Grande Prêmio do Japão, conquistando sua terceira vitória na temporada, com Sergio Pérez em segundo lugar. Isso evidencia que o contratempo enfrentado na Austrália foi apenas um incidente e que a Red Bull é, indiscutivelmente, a grande força do momento.
A superioridade de Verstappen, que parece estar rumo ao seu quarto campeonato mundial, é tão óbvia que até mesmo os principais rivais já estão praticamente admitindo a derrota no início da temporada. Um exemplo disso é o chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff.
Wolff já abandonou a disputa pelo título na temporada de 2024 da Fórmula 1. Após o Grande Prêmio do Japão, o líder da equipe Mercedes reconheceu a supremacia de Max Verstappen e da Red Bull Racing. “Não vou negar que Max é o merecedor. Quem está na frente é quem merece”, afirmou Wolff.
Conforme declarou o dirigente austríaco, o foco da competição agora está na disputa pelo segundo lugar no campeonato. Ele enfatizou: “Neste ano, ninguém conseguirá alcançar Max. Sua pilotagem está impecável e o desempenho do carro é verdadeiramente excepcional. Portanto, resta-nos lutar pelo restante do pódio. Estamos visando superar a McLaren e a Ferrari para competir pelo segundo lugar. Este é o desafio que temos pela frente, similar ao enfrentado no ano passado, quando terminamos em segundo.”