Leclerc descobre o ponto fraco do carro e espera solução da Ferrari

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Charles Leclerc está ansioso para que a Ferrari continue trabalhando e corrija uma fraqueza já identificada pelo piloto no SF-24. O monegasco revelou a principal deficiência que ele espera ver ajustada pela equipe italiana, após ter sido impactado por este problema ao longo da temporada de Fórmula 1.

Leclerc, atualmente ocupando o segundo lugar no campeonato de pilotos, teve um início de temporada promissor com cinco pódios, incluindo uma vitória em Mônaco. No entanto, ele enfrentou um revés significativo com um abandono no Grande Prêmio do Canadá no último domingo (9).

A Ferrari também está na briga pelo título de construtores, ficando 49 pontos atrás da Red Bull em segundo lugar, após conquistar duas vitórias até agora nesta temporada. Apesar dos resultados positivos, Leclerc sente que o SF-24 não está se comportando como deveria em curvas longas e lentas, uma dificuldade que se manifestou notavelmente no primeiro setor da pista da China e nas curvas 9 e 10 no Bahrein.

“Acredito que uma das nossas fraquezas são as curvas longas e de baixa velocidade. Tivemos muitas dificuldades na China por causa disso. Esta ainda é uma área na qual precisamos trabalhar no carro, então eu diria que é o principal problema a ser resolvido, mas não é apenas isso”, disse Leclerc.

Novo pacote não deve resolver o problema

Leclerc enfatiza que a solução para o problema não se resume apenas a um novo pacote aerodinâmico: “Existem muitos pequenos detalhes que, juntos, fazem a diferença. Apenas um novo pacote com um pouco mais de downforce e um pouco menos de arrasto não será suficiente para fechar a lacuna. Se eu tivesse que apontar uma área para melhorar, seriam as curvas longas e lentas”, afirmou.

Apesar das dificuldades, Leclerc acredita que a equipe está firmemente na disputa pelo campeonato e pode reduzir significativamente seu déficit se acertar o restante do conjunto: “Estamos falando de talvez dois décimos e meio de déficit nos piores cenários, o que é pouco quando se trata de centésimos por curva. Precisamos analisar cada detalhe. Apenas otimizando nosso pacote, podemos ganhar um décimo, que já representa metade dessa diferença”, finalizou.

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