A Fórmula 1 está prestes a desembarcar na Austrália e a chegada de Christian Horner ao paddock da categoria em Melbourne, na próxima quinta-feira (21), certamente será acompanhada por muita especulação.
A imprensa provavelmente questionará o chefe da Red Bull sobre o recurso apresentado pela funcionária da equipe que o acusa de comportamento inadequado, bem como a reclamação dirigida ao comitê de ética da FIA. Mas a saga de Horner ganha um novo capítulo que poucos poderiam imaginar: o britânico aspira ao cargo de CEO da Red Bull GmbH.
Horner teria o apoio do principal acionista
Desde a morte do cofundador Dietrich Mateschitz, uma disputa de poder tem ocorrido entre os acionistas austríacos (49%) e tailandeses (51%) da Red Bull GmbH, a empresa controladora dos austríacos. Agora, tornou-se evidente que Horner se alinhou com o grupo tailandês, que o manteve no cargo apesar das acusações e da investigação interna realizada pela própria empresa, que careceu de transparência.
O jornal alemão Bild revelou que Chalerm Yoovidhya, o principal acionista tailandês da Red Bull, apoia a ambição de Horner de se tornar CEO da Red Bull GmbH. Se isso se concretizar, executivos como Oliver Mintzlaff (esportes), Franz Watzlawick (vendas) e Alexander Kirchmayr (finanças) seriam removidos.
De acordo com o Bild, o forte apoio de Yoovidhya a Horner é motivado por uma proposta tentadora. Se o britânico assumir o cargo de CEO, a Red Bull consideraria a contratação de Alex Albon, piloto tailandês com chances reais de disputar o título em 2025.
Isso se torna ainda mais provável se Max Verstappen estiver de fato cansado das turbulências na Red Bull Racing e optar por correr por outra equipe na próxima temporada. Entre os destinos mais especulados em relação ao holandês, estão Mercedes e Aston Martin.