O anúncio da renovação do contrato de Sergio Perez com a Red Bull Racing nesta semana confirmou para Yuki Tsunoda o que ele já suspeitava há algum tempo. A equipe não o considera como candidato para ser companheiro de Max Verstappen, nem agora, nem em 2025, nem no futuro próximo.
O motivo por trás dessa falta de confiança permanece um mistério. Apesar de Yuki Tsunoda, ligado à Honda, estar apresentando um desempenho sólido (especialmente quando comparado ao seu companheiro de equipe Daniel Ricciardo), aparentemente ainda há dúvidas sobre suas habilidades.
Com a porta fechada na equipe principal, a RB parece ser o lugar designado para Tsunoda dentro da “família” Red Bull. As equipes McLaren e Ferrari já têm seus pilotos definidos para as próximas temporadas, enquanto a Mercedes tem Andrea Kimi Antonelli como alvo para ser companheiro de George Russell em 2025. Embora a Aston Martin, que usará motores Honda a partir de 2026, pareça ser uma opção lógica, a equipe também já tem suas vagas preenchidas a curto prazo.
Atualmente, qualquer outra equipe da Fórmula 1 representaria um retrocesso para Tsunoda em relação à Red Bull. Seu interesse em explorar outras opções provavelmente está relacionado, além da parte financeira, ao potencial de uma nova equipe. Tsunoda tem sido cogitado na Alpine e na Sauber (futura Audi em 2026), equipes de fábrica com recursos para lutar pelo topo do grid a longo prazo.
Fala de Marko pode ser uma jogada de mestre
Enquanto isso, o consultor da Red Bull, Helmut Marko, provavelmente está ciente do interesse de outras equipes em Tsunoda. Ao anunciar publicamente a renovação do contrato do japonês com a Red Bull para 2025, como fez ontem,
Marko pode estar usando uma tática para obter um valor maior em uma eventual negociação. No passado, a Red Bull já utilizou essa estratégia com Pierre Gasly, renovando o contrato para lucrar com sua mudança para a Alpine.
Caso Tsunoda não vá para a Red Bull Racing e a Red Bull receba uma compensação financeira por sua saída, Marko não irá se opor. A declaração do consultor sobre a permanência de Tsunoda por mais um ano parece ser, portanto, uma mensagem direcionada à concorrência.