Uma figura muito conhecida e de grande carinho por parte dos fãs é o de Günther Steiner. Mas para tristeza de muitos o profissional foi desligado da Haas e não será mais presença no paddock da categoria em 2024. Mas isso não quer dizer que ele esteja por fora dos assuntos ligados a F1 e prova disso é um pedido feito em relação a Red Bull.
Günther, ex-chefe da equipe Haas, expressa confiança de que as questões relacionadas à propriedade de várias equipes da Red Bull na Fórmula 1 encontrarão uma solução “natural”. No entanto, ele faz um pedido, ressaltando que a Red Bull também merece “respeito” por suas contribuições.
Desde 2006, a Red Bull tem duas equipes no grid da Fórmula 1. Em direção à temporada de F1 de 2024, sua segunda equipe passou por uma reformulação para se tornar Visa Cash App RB e fortaleceu seus laços com a equipe principal, Red Bull Racing.
Essa situação tem suscitado preocupações entre os concorrentes, especialmente considerando o domínio da Red Bull na era do efeito solo da F1. Zak Brown, CEO da McLaren, liderou os protestos contra esse modelo na Fórmula 1 moderna.
Parceria entre duas equipes não é novidade para Steiner
Como ex-chefe da equipe Haas e responsável por suas parcerias técnicas com Ferrari e Dallara, Steiner possui um vasto conhecimento sobre as sinergias entre equipes. Ele argumenta que a Haas não teria sobrevivido à sua primeira temporada sem o apoio da Ferrari.
Durante uma conversa com o portal RacingNews365.com sobre a situação da Red Bull-RB, Steiner destacou que compreende plenamente as preocupações levantadas por Brown. No entanto, ele também enfatiza a importância de mostrar “respeito” pela Red Bull, sua antiga equipe, reconhecendo as contribuições significativas que os seis vezes campeões de construtores trouxeram para a série, tanto nos momentos desafiadores quanto nos momentos de sucesso.
“A Fórmula 1 é um pouco diferente de tudo, e não podemos esquecer o que a Red Bull trouxe ao esporte quando ele estava em dificuldades, então é preciso haver respeito por isso também. Mas se o esporte continuar a se desenvolver como está agora, haverá uma maneira natural de resolver esse problema.” – declarou o antigo chefe da Haas