GP de Las Vegas tem um problema fora da pista que deixa as equipes da Fórmula 1 de cabelo em pé

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O GP de Las Vegas de Fórmula 1 parece trazer novos desafios para as equipes de corrida. A competição, que acontecerá em uma noite de final de novembro, colocará à prova as capacidades técnicas e estratégicas das equipes devido a condições climáticas distintas.

Segundo dados meteorológicos, a temperatura máxima prevista para o dia de corrida é de aproximadamente 19°C, podendo chegar a uma mínima de 8°C. A previsão é ainda mais austera para as primeiras horas da manhã, quando a temperatura pode despencar para 3°C.

Impacto das temperaturas baixas nos pneus

O grande desafio, porém, será o aquecimento dos pneus. A largada será às 22h, sem a presença do sol para aquecer a pista, o que promete complicar a tarefa de manter os pneus a temperaturas operacionais.

“Dependerá do frio que estiver fazendo”, disse Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da Mercedes. “Porque se estiver abaixo de 10°C, essas são temperaturas de teste de inverno. É muito difícil dar vida aos pneus, e pode haver granulação em particular”.

Os pneus funcionarão corretamente?

Assim, a questão que paira no ar é: os pneus funcionarão corretamente em tais temperaturas? As equipes estão preparadas para o desafio e já estão buscando estratégias eficazes para enfrentar essa situação. “Estamos apenas tentando identificar os riscos do novo circuito, estabelecer quais serão as soluções, se precisamos de uma especificação única para lidar com isso”, especula Shovlin.

Esse cenário pode beneficiar, em particular, os carros da Haas, que têm um histórico de superaquecimento dos pneus. Nesse sentido, Ayao Komatsu, diretor de engenharia da equipe americana, revelou que “se tivesse que escolher entre quente ou frio, escolheria as condições frias no momento”.

No entanto, o cenário ainda apresenta incertezas. “Acho que será um grande desafio para nós, especialmente porque nossa equipe tem ferramentas mais limitadas do que a Mercedes, por exemplo, quando se trata de simulação antes do GP”, pondera Komatsu.

Os impactos dessas condições climáticas também serão sentidos nas voltas de aquecimento na classificação, onde o ritmo de todos pode ser bastante variável. Isso poderá mexer ainda mais nas estratégias das equipes e promete tornar o GP de Las Vegas um evento ainda mais emocionante.

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