Neste início de temporada em 2024, a Mercedes vive uma situação bastante complicada. Mesmo com um belo segundo lugar na corrida sprint da China, na principal etapa da competição a escuderia alemã não conseguiu manter o mesmo desempenho e ficou abaixo do esperado. No momento, ela se encontra na quarta colocação do Mundial de Construtores da F1, com 42 pontos conquistados.
Para Miami, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, promete um pacote de atualizações para o W15, atual modelo utilizado pela equipe alemã.
“Acho que o carro é difícil de ajustar, e difícil de guiar, e é por isso que temos essas oscilações de performance na minha opinião. Acho que onde o carro está, e onde o carro de Lewis está, é certamente longe do ideal, e estamos guiando no limite. Então o que é? É nesse ponto que estamos. Para Miami, teremos novidade, e será interessante ver como que elas ajudarão na performance do carro”, revelou Wolff.
Porém, para George Russell, somente uma atualização não deve resolver o problema da equipe. “Não tem como minimizar. Precisamos apenas adicionar performance, focando no básico, que está no túnel de vento e no CFD: adicionar downforce. É simples”.
George Russell não vê atualização da Mercedes para Miami como uma forma de resolver problemas da equipe
Em entrevista, George Russell apontou que a solução para a melhora da Mercedes é o maior trabalho em sua fábrica, sendo que somente o ajuste não é o suficiente para melhorar o desempenho do carro. “Tivemos dois ajustes muito diferentes neste fim de semana, ambos produzindo tempos de volta muito similares. Então o trabalho precisa voltar para a fábrica e, no final, na F1, quanto mais downforce você tem, mais rápido vai. A configuração é apenas a cereja no topo do bolo”.
Ainda, o britânico apontou que o carro precisa ter o máximo de dowforce possível para que o seu desempenho seja melhor. “Minha visão é que, não importa qual conceito seja, é preciso ter o máximo de downforce possível, e lida com as limitações depois. Veremos em Miami. Temos atualizações vindo para o carro. Veremos o que será possível fazer com isso”.
