Gasly e Stroll resolvem a vida: Sete pilotos seguem com futuro incerto na F1

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Surpreendentemente, nenhum piloto mudou de equipe após a última corrida de 2023, com todas as escuderias mantendo as mesmas formações que participaram do último Grande Prêmio daquele ano. Esta foi a primeira vez que isso ocorreu na Fórmula 1.

Mas desta vez as coisas serão diferentes. Mesmo com as renovações de Pierre Gasly com a Alpine e Lance Stroll na Aston Martin, outros ainda seguem sem futuro definido. Aqui estão os pilotos ansiosos para renovar seus contratos ou na busca por outra equipe, para garantir um lugar no grid da F1 em 2025

Carlos Sainz (Ferrari)

O espanhol está em seu último ano como piloto da Ferrari, após a confirmação antes da temporada de 2024 de que Lewis Hamilton se juntará à equipe em 2025.

No entanto, ele não carece de opções, tendo se estabelecido como um dos pilotos mais cobiçados do grid. Com muitas vagas já preenchidas, Sainz precisará decidir seu próximo destino em breve.

Esteban Ocon (Alpine)

Ocon assinou um contrato de três anos com a Alpine em meados de 2021, com a equipe de Enstone demonstrando confiança em suas habilidades.

No entanto, essa parceria terminará após a temporada de F1 de 2024. Na segunda-feira, 3 de junho, foi anunciado que o piloto e a equipe seguirão caminhos separados. Esteban Ocon afirmou que terá novidades “muito em breve” sobre seu futuro, sugerindo que ele já pode ter garantido um lugar em outra equipe. Fique atento a novas informações.

Logan Sargeant (Williams)

O piloto americano teve a sorte de garantir seu lugar após o inverno, com o anúncio da prorrogação de seu contrato vindo após a última corrida de 2023.

Mostrando flashes de velocidade, Sargeant também demonstrou inconsistência e propensão a erros – embora compreensíveis para um novato em sua temporada de estreia.

Entretanto, o americano enfrenta uma pressão considerável para impressionar imediatamente em 2024. Erros não serão mais tolerados e, a menos que ele consiga mostrar promessa e competir de igual para igual com Albon em uma extensão mais longa, a Williams provavelmente buscará um novo talento.

Daniel Ricciardo (RB)

Ricciardo viveu um retorno de conto de fadas ao grid em 2023, após enfrentar dificuldades e uma saída vergonhosa no final de 2022, após dois anos desafiadores na McLaren.

Apesar de uma lesão no metacarpo ameaçar seu retorno, ele demonstrou talento suficiente para convencer a Red Bull a lhe oferecer um lugar na equipe satélite para 2024. Mas, agora o futuro é incerto, com os péssimos resultados na temporada, Ricciardo corre o risco de perder lugar na equipe, com a sombra de Liam Lawson cada vez maior.

Valtteri Bottas (Sauber)

Bottas, seguindo os passos de Kimi Raikkonen, encontrou um papel menos exigente no meio do pelotão após deixar uma equipe de ponta.

No entanto, ao contrário de Raikkonen, que teve um carro competitivo nas suas primeiras temporadas com a Sauber (então Alfa Romeo), Bottas não teve a mesma sorte.

Apesar de alguns momentos pontuais, Bottas e a Alfa Romeo (Sauber) tiveram temporadas discretas no meio do grid, com o finlandês não conseguindo superar consistentemente Zhou Guanyu como se esperava.

Ainda tão sólido e confiável como sempre, Bottas está determinado a esperar pelo suficiente para ter a chance de pilotar pela Audi quando eles entrarem na F1 em 2026, mas ele conseguirá fazer o bastante para garantir essa oportunidade? Um novo contrato de dois anos pode ser crucial…

Guanyu Zhou (Sauber)

Zhou encontra-se em uma situação semelhante à de Bottas, embora tenha ao seu lado pilotos mais jovens – o que sugere um potencial ainda maior a ser explorado.

Ele tem sido uma revelação positiva no meio do pelotão e, se não fosse por um início desastroso em Budapeste em 2023, poderia ter gerado mais expectativas para a nova temporada.

Compartilhando o mesmo nível de anonimato no meio do pelotão como Bottas, Zhou precisa de um desempenho forte para revitalizar seu ânimo à medida que seu contrato atual se aproxima do fim.

Kevin Magnussen (Haas)

Após ter sido dispensado pela Haas uma vez antes e depois trazido de volta, quando a equipe americana precisava de um piloto confiável após a saída de Nikita Mazepin, o dinamarquês precisava provar que a Haas estava errada em demiti-lo.

Seu impressionante início em 2022 já é história antiga, assim como sua pole position no Brasil, pois Magnussen enfrentou dificuldades – e foi sincero sobre elas – para se adaptar ao VF-23 e alcançar os mesmos resultados que Nico Hulkenberg.

Enquanto Hulkenberg conseguiu algumas qualificações notáveis para mostrar sua velocidade em 2023, Magnussen teve uma temporada para esquecer. Ele precisa de uma performance excepcional no restante de 2024 se quiser outra oportunidade além do próximo ano.

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