O filme da Fórmula 1, que contará com Brad Pitt no elenco e terá Lewis Hamilton como um dos produtores, está enfrentando novos obstáculos. Após a greve dos atores de Hollywood e a possibilidade de reiniciar as filmagens do zero, agora a produção está lidando com problemas de orçamento.
Não é que o projeto esteja sem financiamento, mas os custos já ultrapassaram os US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão na cotação atual), e a rentabilidade está se tornando cada vez mais incerta.
Para efeito de comparação, títulos mundialmente populares como “Guerra Infinita”, “Ultimato” e “Era de Ultron” de “Os Vingadores” tiveram orçamentos entre US$ 316 milhões (R$ 1,6 bilhão) e US$ 365 milhões (R$ 1,8 bilhão).
O que dizem os especialistas?
Os especialistas da indústria sugerem que um filme precisa arrecadar pelo menos o dobro de seu orçamento para equilibrar as finanças e evitar prejuízos. No caso do filme da Fórmula 1, isso significa que ele precisaria arrecadar pelo menos US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) em bilheteria.
Entretanto, esse valor é extremamente alto, especialmente considerando que o filme da Fórmula 1 não faz parte de uma franquia existente e, apesar de o esporte ser amplamente reconhecido globalmente, não é necessariamente popular como outros gêneros de filmes.
Além da greve dos atores, que contribuiu para o atraso no lançamento, o aumento no orçamento foi resultado da decisão de utilizar carros de corrida reais durante as filmagens. A produção, iniciada em meados de 2023, está programada para ser lançada em 2025.