As acusações de “conduta inapropriada” contra Christian Horner, chefe da equipe Red Bull, ganharam outro capítulo neste domingo (3). O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, solicitou publicamente a Max Verstappen que expressasse apoio ao líder da equipe taurina, após o comportamento evasivo do tricampeão ao ser questionado no Bahrein se confiava em Horner.
Ben Sulayem procurou o piloto depois de observar sua manifestação de apoio limitado ao chefe, quando questionado quatro vezes antes da corrida em Sakhir, realizada no sábado (2), se tinha total confiança em Christian. O pedido era para que Max demonstrasse mais apoio, porém, o que ocorreu em seguida foi justamente o contrário.
Pai de Verstappen colocou a boca no trombone
Horas após o término do Grande Prêmio do Bahrein, Jos Verstappen, pai de Max Verstappen, foi à imprensa para pressionar Christian Horner. Segundo o ex-piloto de Fórmula 1, a decisão da Red Bull de manter o britânico no comando da equipe não pode ser sustentada. Jos afirmou que a equipe “vai implodir” se não forem tomadas medidas em relação ao dirigente, que foi submetido a uma investigação interna nas últimas semanas.
O ‘Caso Horner’ ainda está envolto em mistério, e a Red Bull não divulgou oficialmente os motivos que levaram à investigação de Christian. No entanto, informações do jornal holandês De Telegraaf sugerem acusações de assédio sexual e tentativa de suborno da vítima para manter silêncio, sendo a vítima uma funcionária da equipe que apresentou a queixa contra o chefe da equipe.
Durante o fim de semana de abertura da temporada de Fórmula 1 de 2024, Ben Sulayem chegou a afirmar que o ‘Caso Horner’ “mancha a reputação da Fórmula 1”. Com as declarações de Jos, a situação tende a se intensificar mais uma vez. Por enquanto, Horner permanece como chefe da equipe Red Bull.