FIA baixou a ordem e equipes da Fórmula 1 foram obrigadas a fazer alterações

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A FIA revelou que a McLaren não foi a única equipe a precisar modificar sua asa traseira para atender aos regulamentos técnicos da Fórmula 1. A questão surgiu após a polêmica em torno da flexibilidade excessiva da asa traseira do carro da equipe de Woking, conhecida como “mini DRS”, devido aos benefícios que oferecia em termos de velocidade em linha reta.

Após críticas de outras equipes, especialmente da Red Bull Racing, a McLaren, em colaboração com a FIA, concordou em ajustar sua asa de baixa resistência aerodinâmica para reduzir a flexibilidade da peça, tranquilizando as preocupações.

No entanto, a entidade reguladora também redefiniu as tolerâncias de flexibilidade das asas traseiras, exigindo que outras equipes, cujos nomes não foram divulgados, realizassem ajustes antes do GP dos EUA no último fim de semana.

Comunicado foi enviado para as equipes

Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA, comentou que, após o GP de Singapura, a entidade enviou uma comunicação detalhando o que seria considerado aceitável em termos de flexibilidade das asas traseiras. “Dois ou três times tiveram que fazer pequenos ajustes para se adequar”, afirmou Tombazis à Autosport.

A FIA estabeleceu que as fendas das asas traseiras não devem abrir mais do que 2 mm. Para garantir o cumprimento dessa regra, mais pontos de referência e câmeras sofisticadas foram instalados nas asas durante a corrida em Austin.

“Há uma abertura natural devido ao modo como as asas são montadas e deformadas, mas algumas equipes estavam se deformando além do aceitável”, acrescentou Tombazis, ressaltando que o objetivo é evitar que essa tendência se intensifique.

Quanto à situação da McLaren, Tombazis afirmou que a equipe britânica em nenhum momento violou as regras da Fórmula 1, trabalhando de forma proativa com a FIA para evitar qualquer infração. “Se eles tivessem nos ignorado, e normalmente não fazem isso, nós os teríamos denunciado”, disse ele.

Zak Brown, CEO da McLaren, também enfatizou que a equipe passou por todos os testes exigidos pela FIA e fez pequenas modificações, assim como outras equipes. “Isso não é um problema”, concluiu ele durante a coletiva de imprensa no GP dos EUA.

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