FIA baixa a lei e proíbe equipes de usarem “tática” nos carros da F1

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Após mais de duas semanas de folga, a Fórmula 1 retorna às pistas neste final de semana para a disputa do Grande Prêmio de Las Vegas. Porém, antes dos carros entrarem para a pista às 23h00min, no horário de Brasília, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) surpreendeu todos ao publicar uma nova diretriz técnica, que impacta várias equipes no grid.

No documento publicado pela entidade, a FIA determinou a proibição de protetores para as pranchas que ficam na parte inferior dos carros e que fazem parte do assoalho. A decisão da entidade máxima do automobilismo aconteceu depois da Red Bull relatar que algumas equipes estavam fazendo o uso desses dispositivos e que eles seriam irregulares. Porém, inicialmente, o regulamento da categoria não tinha uma direção clara com relação a essas peças.

FIA decide proibir equipes da F1 de usarem dispositvo que protege prancha do assoalho

De acordo com as informações apresentadas pela Auto Motor und Sport (AMuS), cinco das dez equipes que fazem parte da Fórmula 1 estavam usando essa tática, incluindo a Ferrari, Mercedes e Haas. As placas protetoras tinham como função tentar preservar ao máximo a prancha do assoalho que os carros usam, já que os modelos atuais precisam andar o mais próximo do chão, por conta do efeito solo.

Por conta da prancha ficar bem próxima do solo, o seu desgate seria muito grande e isso poderia gerar algum tipo de punição para a equipe. No GP dos Estados Unidos de 2023, Lewis Hamilton e Charles Leclerc foram desclassificados por causa do desgaste excessivo dessas pranchas.

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