Max Verstappen dominou as manchetes em meio a “rodada tripla” da Fórmula 1, com corridas na Espanha, Áustria e Inglaterra. O holandês agora se perpara para a corrida em casa da Red Bull neste fim de semana, no Grande Prêmio austríaco.
Mas um fato que chamou atenção sobre o tricampeão foi um teste feito pela Red Bull. Não é comum vermos um piloto de renome sair para um teste antes de uma sequência tripla de corridas, mas foi exatamente isso que Max Verstappen fez em Ímola antes de voar para o Grande Prêmio da Espanha.
Max Verstappen e a Red Bull estavam dentro de seus direitos ao fazer isso, aproveitando plenamente um regulamento que permite o teste de carros anteriores (TPC).
Os regulamentos permitem que as equipes realizem testes privados com um carro com pelo menos dois anos de idade, usando uma especificação de um Grande Prêmio daquela temporada e pneus projetados especificamente pela Pirelli para esses testes.
Apesar da legalidade, isso chamou a atenção do chefe da Ferrari, Fred Vasseur, que quer que a FIA esclareça a redação dos regulamentos do TPC, já que Verstappen realizou um “desenvolvimento claro” ao voltar para o RB18.
Verstappen próximo de ser penalizado
A boa notícia para os rivais mais próximos de Max Verstappen é que o holandês agora enfrenta a perspectiva de uma penalidade “inevitável” no grid, após uma investigação da Honda sobre a unidade de potência que comprometeu sua corrida inicial no fim de semana do Grande Prêmio do Canadá.
Você deve se lembrar que Verstappen teve que reduzir seu tempo de treino devido a uma suspeita de problema no ERS, e há temores bem fundamentados de que a unidade de potência não possa ser recuperada e adicionada de volta ao seu conjunto de motores.
Todos os 20 pilotos têm à disposição quatro motores de combustão interna, turboalimentadores, MGU-Hs e MGU-Ks livres de penalidades ao longo da temporada – qualquer uso acima desse limite resulta em uma queda no grid. Verstappen já teve o quarto de cada componente instalado no Grande Prêmio da Espanha.