Fernando Alonso resolve mandar a REAL e faz duro alerta na Aston Martin
A chegada de Adrian Newey à Aston Martin foi, sem dúvida, a maior novidade de setembro. No entanto, seria um erro para a equipe de Silverstone focar apenas em 2026 – o gênio britânico começará a trabalhar em março de 2025, dedicando-se principalmente aos carros da temporada seguinte, marcada pela revolução dos regulamentos técnicos.
Abandonar qualquer intenção de melhorar a situação atual seria um equívoco. Esse é o ponto de vista de Fernando Alonso, que, apesar de continuar sendo o melhor piloto entre os competidores do pelotão intermediário, lida com a frustração de um projeto técnico que parece ter estagnado após um início promissor em 2023.
De principal perseguidora das então inatingíveis Red Bulls, a Aston Martin foi gradualmente perdendo terreno nas hierarquias da Fórmula 1. Hoje, após ser superada por McLaren, Ferrari e Mercedes, a equipe também enfrenta dificuldades para se firmar como a quinta força atrás das grandes.
Alonso faz alerta de mudanças para 2025
“Acho que o objetivo para 2026 – explicou Alonso à emissora espanhola DAZN – está na mente de todos na Aston. Há grandes expectativas com a chegada de Adrian Newey, Enrico Cardile e outros nomes importantes. A equipe tem um futuro promissor, mas o que estamos fazendo agora não é bom o suficiente. Precisamos garantir que mudaremos o ritmo em 2025.”
“Estou fazendo tudo o que posso – acrescentou o ex-piloto da Ferrari, Renault e McLaren, de 43 anos – para lidar com a falta de velocidade. Fizemos um enorme esforço entre Baku e Singapura. Depois dos treinos livres, desligamos os computadores às duas da manhã, e a carga de trabalho atingiu níveis nunca antes vistos, tudo para tentar encontrar as respostas de que precisamos. Estamos dando nosso máximo para melhorar o carro, mas sabemos que milagres não acontecem na pista e que dependemos do pessoal da fábrica para desenvolver o monolugar. Infelizmente, as atualizações não funcionaram como esperado, enquanto nossos rivais conseguiram melhorar muito mais. É simples assim.” – completou o espanhol.