Felipe Massa crava o que pode dar errado na parceria entre Lewis Hamilton e Ferrari

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Com a aposentadoria de Valtteri Bottas e Daniel Ricciardo da Fórmula 1, apenas três pilotos nascidos na década de 1980 permanecerão no grid em 2025. Fernando Alonso, aos 43 anos, é o veterano absoluto, enquanto Lewis Hamilton completará 40 anos no início da temporada. Nico Hulkenberg, nascido em 1987, completa o trio de experientes. Com as saídas de Kevin Magnussen e Sergio Pérez, a liderança da nova geração recai sobre Carlos Sainz, nascido em 1994.

Nos últimos anos, Hamilton enfrentou o desafio de dividir a equipe Mercedes com o jovem talento George Russell, e em 2025 terá Charles Leclerc como companheiro de time e principal adversário. Apesar de 2024 ter sido marcado por uma desvantagem nas classificações em relação a Russell, o heptacampeão mostrou sua habilidade nas corridas, provando repetidas vezes que ainda é um piloto de calibre para lutar por títulos mundiais.

Idade pode ser um fator relevante, diz Felipe Massa

Em entrevista ao Estadão, Felipe Massa avaliou a decisão da Ferrari de contratar Hamilton como uma escolha compreensível, mas destacou a questão da idade. “Se você me perguntasse se eu contrataria Hamilton como chefe da Ferrari, minha resposta seria sim, sem dúvida. Em termos de talento, ele é um dos melhores pilotos da história da F1. Mas quando você considera a idade, talvez eu tivesse algumas dúvidas. Neste esporte, como em qualquer outro, a idade é um fator relevante, e é preciso avaliar se ela terá impacto no desempenho ou não. Pela minha experiência, sei que, à medida que envelhecemos, precisamos treinar mais, e o tempo de recuperação se torna maior. A idade já impactou negativamente muitos pilotos, como vimos com Schumacher na Mercedes”, afirmou Massa.

É importante contextualizar a comparação feita por Massa. Quando Michael Schumacher retornou à Fórmula 1 em 2010, após encerrar sua carreira na Ferrari em 2006, ele ficou três anos afastado das pistas, enquanto Hamilton estará apenas mudando de equipe. Além disso, entre 2006 e 2010, houve mudanças significativas na Fórmula 1, incluindo a introdução de novos tipos de pneus, algo que Hamilton não enfrentará em sua transição para a Ferrari.

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