O tão aguardado ano de 2024 parece não ser aquele que Felipe Drugovich havia idealizado. O campeão da principal categoria de acesso à Fórmula 1 em 2022 enfrentará mais um ano como piloto reserva e de testes na Aston Martin. Apesar de oportunidades em outras categorias, como a Indy e a Fórmula E, Drugovich optou por manter a porta aberta para uma eventual vaga na Fórmula 1 até o final.
Pela primeira vez na história, nenhuma oportunidade se apresentou, e o grid que iniciará a temporada de 2024 será idêntico ao que encerrou 2023. Contudo, há razões para acreditar que a situação pode mudar até o final deste ano, e Drugovich busca se destacar no mercado fortalecendo sua posição na Aston Martin.
Como? Durante 2023, Drugovich participou de um extenso programa de testes para se preparar para a F1. Em 2024, esse trabalho continua com uma atualização significativa. Agora, a regra da F1 permite testar carros usados dois anos antes nas corridas, permitindo que ele conduza o equipamento de 2022, alinhado com as regras atuais da F1.
A capacidade de testar com um carro “atual” oferece a Drugovich uma vantagem, como evidenciado pelo teste planejado para os pilotos da Ferrari, Carlos Sainz e Charles Leclerc, com o modelo de 2022. Essa oportunidade proporciona uma base de comparação valiosa para o desenvolvimento do carro atual.
Para Felipe Drugovich, essa atualização é um componente adicional em seu pacote para buscar uma vaga como titular. Com um sólido respaldo financeiro, boas referências dentro da Aston Martin e desempenho consistente nas oportunidades de teste, ele busca se posicionar como uma opção atraente para as equipes.
Em 2024, espera-se que Drugovich esteja presente em todas as corridas como piloto reserva, o que difere do ano anterior, quando compartilhou a função com Stoffel Vandoorne. Essa presença mais constante aumentará sua rede de contatos, crucial para posicionar-se favoravelmente quando uma vaga surgir.
Embora a Aston Martin mantenha suas opções abertas, é improvável que uma vaga se abra internamente, dada a estabilidade de Lance Stroll e a busca por um substituto de peso caso Fernando Alonso precise ser substituído.
No cenário de 2024, Drugovich emerge como o jovem piloto mais bem preparado em termos de experiência com carros de F1, incluindo as regras atuais, consolidando seu pacote com patrocínio sólido e boas referências. A desvantagem reside na idade (completa 24 anos em maio) e nos dois anos fora das competições.
Resta agora acompanhar os movimentos do mercado, pois quatorze dos vinte pilotos têm contratos apenas até o final desta temporada, e a maioria está de olho nas movimentações em torno da vaga de Sergio Perez. Drugovich, estrategicamente, aguarda, e, até o momento, não há informações adicionais sobre seu destino.
Drugovich na Mercedes?
Até o presente momento, vale ressaltar que nenhuma informação substancial foi divulgada sobre a possibilidade de Felipe Drugovich substituir Lewis Hamilton na Mercedes. As especulações e discussões em torno desse cenário permanecem ausentes nas fontes disponíveis, o que destaca a incerteza em relação a essa potencial substituição. Drugovich continua focado em sua posição na Aston Martin, aproveitando a oportunidade para se consolidar como uma opção atrativa para equipes de Fórmula 1, enquanto as movimentações no mercado e as decisões das equipes continuam a ser observadas atentamente.
