Está chegando a hora de mais uma etapa da temporada 2024 da Fórmula 1. A próxima parada da maior categoria do automobilismo mundial será no Japão e a Mercedes pegou muito torcedor de surpresa com a confirmação de um grande nome para a corrida na terra do sol nascente.
Poucos dias após anunciar sua ausência do Grande Prêmio do Japão, marcado para o próximo domingo (7), Toto Wolff reverteu sua decisão e confirmou sua presença no circuito de Suzuka. Segundo a Mercedes, o famoso nome da F1 e chefe da equipe, já havia planejado sua ausência na quarta etapa do Mundial antes mesmo do início da temporada e pretendia trabalhar remotamente de sua residência em Mônaco. Entretanto, houve uma mudança de planos.
No ano anterior, Wolff também havia se ausentado das viagens ao Japão e ao Catar devido a uma cirurgia no joelho. Na ocasião, Jerome D’Ambrosio, diretor de desenvolvimento de pilotos, assumiu temporariamente suas responsabilidades durante as corridas.
No entanto, como D’Ambrosio não tem previsão de renovar seu contrato com a equipe de Brackley após o término de 2024, esperava-se que outros membros de alto escalão, como o diretor técnico James Allison, assumissem o papel, o que agora não será mais necessário.
O motivo da mudança de Wolff
Segundo a Sky Sports, Wolff optou por estar presente no Japão para supervisionar de perto Lewis Hamilton, George Russell e toda a equipe nos boxes. A emissora britânica também destacou que, como CEO da equipe de Fórmula 1 e diretor do programa automobilístico da Mercedes, o dirigente possui um cronograma flexível que lhe permite ajustar suas viagens ao longo de toda a temporada.
A Mercedes teve um fim de semana difícil no GP da Austrália, realizado no final de março. O heptacampeão, que competia com o carro #44, enfrentou uma quebra de motor e foi forçado a abandonar a corrida.
Enquanto isso, Russell se envolveu em um acidente na última volta ao tentar ultrapassar Fernando Alonso, da Aston Martin. Essa falta de pontuação marcou a primeira vez desde o GP do Azerbaijão de 2021 que a equipe Mercedes não pontuou, o que resultou em uma queda para o quarto lugar no Campeonato de Construtores.