Nesta quinta-feira (25), o mundo da Fórmula 1 ganhou mais um grande nome e que pode ajudar a dar ainda mais visibilidade para a categoria. A Mastercard, uma das mais importantes empresas no ramo de emissão de cartões, fechou um contrato milionário para se tornar uma das principais patrocinadoras da McLaren na categoria. A empresa também é conhecida por ser uma das patrocinadoras da UEFA Champions League, a mais importante competição de clubes de futebol do continente europeu.
De acordo com informações do portal de notícias RacingNews365, a Mercedes também era cotada para receber esse patrocínio. Porém, eles acabaram ficando para trás na disputada contra a McLaren. Durante a divulgação do patrocínio, o diretor de marketing e comunicações da Mastercard Raja Rajamannar comentou sobre a nova parceria.
“Estamos constantemente explorando novas maneiras de agregar valor aos nossos clientes e titulares de cartão. Para muitas pessoas, a McLaren é sinônimo de corrida, emocionante, inovadora, voltada para um propósito. Estamos entusiasmados com a parceria com eles e com a união de nossas marcas de uma forma significativa aos olhos dos fãs em todo o mundo”, afirmou Rajamannar.
Antes da Champions League, Mastercard já patrocinou equipes na F1
Essa não é a primeira vez que a Mastercard patrocina uma equipe da Fórmula 1. No final dos anos 90 e início dos ano 2000 ela tinha alguns patrocínios estampados em algumas equipes do grid. A principal delas era a Jordan, que carregava a logo da marca em seu monoposto. Porém, ela já teve uma participação como patrocinadora máster da equipe Lola.
Poucas pessoas lembram da Mastercard Lola pelo fato que ela teve uma passagem curta pela categoria. Em 1997, com o apoio da emissora de cartões, Eric Broadley deu início ao seu projeto de ter uma equipe na F1, sendo que ele era previsto para acontecer no ano seguinte. Em seu primeiro Grande Prêmio, ela teve um péssimo rendimento e não conseguiu sequer garantir uma vaga para largar na corrida, com tempos de classificação bem lentos e que ultrapassava a regra do 107%, que estava em vigor na época.
A equipe chegou a se deslocar para a próxima corrida, que seria no Brasil. Porém, a Mastercard e outras patrocinadoras decidiram abandonar o barco, deixando a Lola sem dinheiro e ela precisou fechar as portas na F1.