Mick Schumacher estreou na F1 em 2021 após conquistar o campeonato de F2 em 2020. O piloto alemão também competiu pela Haas em 2022, temporada em que teve alguns momentos de destaque, especialmente na Áustria, onde terminou o GP na sexta posição, após um oitavo lugar na Grã-Bretanha na corrida anterior.
No final de 2022, porém, não teve seu contrato renovado pela equipe, então liderada por Gunther Steiner, que raramente fez comentários positivos sobre Mick. Além disso, o jovem piloto esteve envolvido em diversos acidentes que representaram desafios financeiros para a Haas.
No inverno de 2023, a Mercedes anunciou oficialmente a contratação de Mick Schumacher como piloto reserva e de desenvolvimento. Além disso, a partir deste ano, o alemão também faz parte do programa WEC da Alpine na classe Hypercar.
O objetivo de Schumacher, nascido em 1999, é obviamente voltar a competir na F1. No entanto, segundo Jean Todt, grande amigo do pai Michael, vários fatores complicam o retorno do filho de Michael Schumacher:
“Não sei se Mick é um dos melhores pilotos do mundo”, disse Todt ao jornal alemão Sport Bild, “mas ele é melhor do que metade dos pilotos de Fórmula 1. Talvez Mick seja muito gentil; na F1, você precisa ser mais agressivo.”
“Neste mundo ou você morde ou é mordido”, lembrou Carlos Sainz, palavras que seu pai lhe dissera quando no kart foi alvo de rivais ao nível do hacking.
Sobrenome virou uma pressão para Mick
Segundo Todt, o sobrenome atualmente é uma desvantagem para Mick Schumacher: “Muitos acham que é uma vantagem, mas virou uma desvantagem. As expectativas depositadas nele não eram razoáveis e o carro não era competitivo. Ele nunca foi capaz de mostrar seu potencial. A pressão a que foi submetido foi injusta. E eu sei, porque também fui chefe da equipe, que o desempenho de um piloto é prejudicado imediatamente se ele não se sentir confortável”.