Dono de pista da Fórmula 1 ganha R$ 4 bilhões por dia com substância que brota da terra

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A Fórmula 1 é uma das categorias que mais exigem dinheiro para conseguir disputar ou sediar um evento. Por exemplo, a organização de uma corrida precisa desembolsar uma alta quantia para que as equipes possam correr em sua pista. Em alguns países, grandes empresários precisam intervir no relacionamento entre o governo e a direção da categoria para que tudo aconteça em harmonia.

Para conseguir ter sua própia etapa no calendário da F1, a Arábia Saudita contou com a ajuda do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman para que as equipes pudessem correr nas ruas de Jeddah. Porém, essa não é a primeira vez que ele decide gastar dinheiro para conseguir fomentar uma grande categoria esportiva, como o futebol. Com uma R$ 124 bilhões de dólares, o príncipe árabe é um dos maiores donos de petróleo da Arábia Saudita, que rende cerca de R$ 4 bilhões por dia.

Príncipe da Arábia Saudita, que trouxe a Fórmula 1 para o país, busca mudar a sua imagem

Mesmo que o país seja conhecido por fazer muito dinheiro com petróleo, por muitas vezes eles tentam passar uma imagem totalmente diferente para o restante do mundo. De acordo com o Andrew Traumann, professor de História das Relações Internacionais no Unicuritiba e Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Oriente Médio (GEPOM), em entrevista para o jornal Lance!, aponta que todos esses investimentos nos esportes tem o mesmo objetivo.

“Compraram todo um circuito de golfe para a Arábia Saudita, tem Grande Prêmio de Fórmula 1, antes já tinha Grande Prêmio de Fórmula E, com carros elétricos. O Mohammad bin Salman (príncipe herdeiro da Arábia Saudita) quer passar essa imagem de um país que não está ligado somente ao petróleo, mas também à energia limpa. Além do futebol, a Arábia Saudita tem investido em golfe, automobilismo e tênis”, afirmou Traumann.

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