Nos últimos meses, a equipe Andretti tenta conseguir dar o seu maior passo, entrar de vez na Fórmula 1. Com uma fábrica em Silverstone e uma parceria firmada com a General Motors (GM), responsável por grandes marcas como a Chevrolet, era esperado que ela conseguisse uma aprovação da categoria, assim como teve a autorização concedida pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA) para entrar na categoria.
Porém, de forma surpreendente, a Liberty Media, assim como outras escuderias, barraram o seu pedido de entrada na Fórmula 1. Mesmo com essa negativa, Michael Andretti ainda segue confiante de que estará dentro do grid da categoria em 2026. Ao menos, ele poderá contar com o apoio do congresso dos Estados Unidos, que intimou a propietária da categoria a dar explicações sobre o motivo de recusar a entrada da Andretti.
Liberty Media, dona da Fórmula 1, é intimada pelo Congresso dos EUA por negativa dada a Andretti
Na última quarta-feira (1°), a Liberty Media foi intimada pelo congresso norte-americano a dar explicações sobre os motivos que levaram a categoria recusar a entrada da Andretti. O principal motivo para essa decisão do governo dos EUA se devem ao entendimento de que a negativa dada seja uma forma de manter o domínio das escuderias europeias dentro da categoria, o que iria contra a Lei Sherman, de 1890, que determina parte das leis antitruste americanas.
A Liberty tem até esta sexta-feira (3) para poder explicar aos congressistas os motivos que levaram a recusa do pedido de entrada da Andretti na categoria, além de questionar um possível medo das montadoras em uma entrada da GM no mercado europeu. Atualmente, das dez escuderias presentes no grid, somente a Haas não pertence ao continente europeu.