Depois de sair da Alpine, Renault vai fornecer motores para outra equipe? Confirmado

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A passagem da Renault como fornecedora de motores na Fórmula 1 já tem uma data definida para o seu fim. Ao final da temporada de 2025, a Alpine deixará de usar os motores da montadora francesa e passará a usar as unidades de potência da Mercedes em 2026. Assim, a marca francesa não irá mais fabricar unidades de potência, sendo que ela não possui uma equipe cliente desde 2018, quando a Red Bull usou pela última vez os motores da marca.

Em meio a essa decisão, rumores surgiram de que a marca poderia vender a propriedade intelectual de seus motores para a Cadillac, que pretende ingressar no mundo da F1. Em entrevista concedida à Auto Hebdo, o diretor da Renault, Bruno Famin, descartou as chances disso acontecer. Ele aponta que não faria sentido vender o conhecimento para uma empresa que pode ser rival da Alpine na principal categoria do automobilismo mundial.

“Não venderemos a nossa propriedade intelectual porque o know-how de Viry é um dos nossos capitais. Queremos manter o conhecimento para nossos projetos futuros, não nos separaremos dele. Além disso, não ajudaremos os nossos potenciais rivais a nos vencer. Não faria nenhum sentido. Portanto, está totalmente fora de questão a possibilidade de a Alpine entregar a propriedade intelectual das unidades de potência da F1 a terceiros”, afirmou Famin.

Alpine seguirá com motores Mercedes para temporada de 2026

Nas últimas semanas, a Alpine anunciou um acordo com a Mercedes, para que ela possa usar os motores produzidos pela montadora alemã. A equipe irá ocupar o lugar da Aston Martin, que não seguirá usando os motores da marca. Em 2026, ela contará com uma parceria com a Honda, que vai deixar de vez a Red Bull.

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