Demissão de Valtteri Bottas na Sauber confirma o fim de uma era na Fórmula 1

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Com o anúncio da última quarta-feira (6), a Kick Sauber encerra sua parceria com Valtteri Bottas após quatro anos. Embora haja uma vaga teórica na Red Bull, é evidente que ela não será destinada ao piloto de 35 anos, que se prepara para dar adeus à Fórmula 1 após 12 temporadas.

Para Bottas, o desfecho é especialmente amargo: salvo algum feito surpreendente nos últimos três fins de semana, o finlandês encerrará o ano sem pontos, pilotando o carro mais fraco de 2024.

Além disso, a despedida do experiente piloto, não marca apenas o fim de sua carreira na F1, mas também o término da era de pilotos finlandeses na categoria. Desde 1989, pelo menos um representante da Finlândia esteve presente no grid, uma tradição iniciada por JJ Lehto, que competiu com a Onyx em Jerez de la Frontera e Adelaide naquele ano.

Outros grandes nomes passaram pela maior categoria do automobilismo mundial

Após Lehto, vieram os “grandes” como Mika Hakkinen e Kimi Raikkonen, que simbolicamente assumiram o legado em 2001. Mesmo durante a ausência de Raikkonen em 2010-11, Heikki Kovalainen manteve a presença da Finlândia na F1.

Com a saída de Bottas, encerra-se a presença de um país que deu à Fórmula 1 três campeões mundiais (Keke Rosberg, além dos já mencionados Hakkinen e Raikkonen), acumulando 57 vitórias e 70 pole positions.

A notícia mais desanimadora, porém, é a falta de sucessores promissores para retomar o legado de Bottas em breve. O mais próximo disso é Tuukka Taponen, integrante da turma de 2006 da Ferrari Driver Academy, que acaba de iniciar sua jornada na Fórmula 3.

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