Daniel Serra da Stock Car é filho de José Serra? Confirmado

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Não é incomum termos casos de pessoas famosas com o mesmo sobrenome. Isso acontece em vários ramos e muitas vezes cria uma incógnita na cabeça dos fãs. E um desses casos vem do automobilismo, mais precisamente da Stock Car.

Daniel Serra, tricampeão da categoria é filho do político e já candidato a presidência do Brasil José Serra? Pois é, o sobrenome de fato é o mesmo, e sim, Daniel é filho de um importante nome, mas saiba que não se trata do político que já foi Ministro da Saúde.

Piloto e político têm sim um grau de parentesco, mas não se trata de pai e filho. Daniel é filho do ex-piloto Chico Serra, que é primo de José. Sendo assim, o tricampeão da Stock Car é primo-sobrinho do ex-homem forte do PSDB.

Daniel é filho de lenda do automobilismo

Daniel Serra, é filho do tricampeão Chico Serra. Daniel ingressou na Stock Car em 2007, imediatamente após alcançar o vice-campeonato da Stock Light no ano anterior. Ao longo dos anos, Serra construiu uma carreira vitoriosa e alcançou uma marca notável ao conquistar um tricampeonato em 2017, 2018 e 2019, igualando assim o feito de seu pai.

Já o pai é outro tricampeão da categoria. Chico Serra foi um grande nome da maior categoria do automobilismo brasileiro conquistando o troféu em três oportunidade e de forma consecutiva: 1999, 2000 e 2001.

Chico já foi piloto da Fórmula 1

Além disso, Chico já teve passagem pela Fórmula 1 nos anos de1981 e 1982. Chico garantiu sua participação no grid em apenas seis das 15 corridas da temporada de 1981. Naquele ano, a equipe Fittipaldi, equipe pela qual o piloto correu, enfrentou desafios com fornecedores de pneus variados, incluindo Michelin, Avon e Pirelli, nenhum dos quais era considerado o melhor fabricante.

A equipe brasileira frequentemente recebia pneus de menor qualidade. Com essas dificuldades, Serra não conseguiu marcar nenhum ponto durante a temporada.

Em 1982, a situação permaneceu praticamente a mesma para a equipe Fittipaldi. Enquanto tentava finalizar o desenvolvimento do modelo F9, a equipe se viu obrigada a continuar utilizando o modelo F8. Serra enfrentava desafios com um carro que já estava defasado em relação aos demais competidores.

Então veio o Grande Prêmio da Bélgica, em Zolder, onde Chico conquistou um ponto suado ao terminar em sexto lugar. Mesmo com sua habilidade, foi uma surpresa, especialmente porque ele cruzou a linha de chegada em sétimo e herdou uma posição após a corrida.

Ao longo do restante da temporada, Chico enfrentou dificuldades para competir por mais pontos. Contudo, durante o Grande Prêmio da Áustria, em uma corrida marcada por muitas quebras, ele quase pontuou novamente ao terminar em sétimo lugar.

No entanto, esse resultado foi uma exceção em meio às dificuldades enfrentadas. Infelizmente, a situação da equipe Fittipaldi era como a de um paciente terminal, sem perspectivas de melhora.

A Fittipaldi, de fato, encerrou suas atividades, levando Serra a buscar um acordo com a Arrows. Esse arranjo não incluía contrato ou salário; a equipe, liderada por Jackie Oliver, apenas cobriria as despesas com passagens aéreas. Sem contar com patrocinadores robustos, Chico manteria a vaga até conseguir um apoio financeiro ou até que alguém chegasse com recursos para sustentar a equipe.

Comparativamente, a Arrows oferecia condições um pouco melhores do que a Fittipaldi. Serra teve uma excelente performance no Brasil, conquistando a nona posição após um duelo com a Ferrari de René Arnoux.

Além disso, obteve o oitavo lugar em San Marino e o sétimo em Mônaco. Em uma era em que essas posições renderiam pontos na Fórmula 1 atual, não as garantiam em 1983. Então, chegou Thierry Boutsen, um piloto belga com os recursos financeiros que a equipe necessitava. Esse foi o fim da jornada de Chico Serra na F1.

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