A crise interna na Red Bull parece uma história sem fim. Após a investigação contra o chefe da equipe Christian Horner, surgiram novas questões envolvendo até mesmo vazamento de informações. Agora um novo fato trazido por um famoso jornal, coloca mais lenha nessa fogueira.
A partir de investigações jornalísticas recentes, foi revelado que a mulher que acusou Christian Horner de assédio relatou o incidente à sua empresa no final de 2023. A Red Bull iniciou uma investigação interna, e somente após alguns meses é que a imprensa tomou conhecimento do caso no início de fevereiro.
A empresa, evidentemente, não ficou satisfeita ao ver as notícias sobre a investigação, seguidas pela divulgação da natureza das acusações feitas contra Horner e, por fim, a alegação de que arquivos de evidências estariam sendo compartilhados por figuras influentes da FIA, Fórmula 1 e do paddock em geral, em jornais e sites ao redor do mundo.
Helmut Marko explicou durante uma reunião no Gedda que enfrentava “risco de suspensão”, antes de se encontrar com o CEO Oliver Mintzlaff e, no dia seguinte, comunicar aos jornalistas que permaneceria em sua posição de liderança na equipe. Foi mencionado que a declaração do consultor estava associada a uma possível acusação em uma investigação interna sobre o vazamento de informações para a mídia.
Nova investigação revelada
O jornal britânico The Telegraph confirmou o rumor, afirmando: “Uma segunda investigação sobre vazamentos nas últimas cinco semanas está em andamento.” No entanto, não está claro quem está sendo investigado pela Red Bull.
O periódico inglês destacou também as dúvidas levantadas pela equipe liderada por Horner sobre a legalidade da ‘cláusula Marko’ no contrato de Max Verstappen: aparentemente, o austríaco “a incluiu por conta própria como diretor da equipe, sem que ninguém na Red Bull Racing ou no Grupo estivesse ciente disso.”