Corrida da Fórmula E em São Paulo pode ser cancelada devido a qualidade do ar?

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Nas últimas semanas, os incêndios florestais aumentaram de maneira considevárel ao longo de várias regiões do Brasil. Durante uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino apontou que ao menos 60% do território nacional está sendo impactado direta ou indiretamente os impactos desse aumento. Uma das cidades mais impactadas é São Paulo-SP. Em entrevista ao g1, Maria Lúcia Guardani, gerente da divisão de qualidade do ar da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), apontou que a qualidade do ar da cidade é a pior em quarenta anos.

Em meio ao caos vivido em território brasileiro, vários eventos internacional desembarcam em território nacional. Um deles é a Fórmula E, que terá a primeira corrida da temporada no país. Porém, a péssima qualidade do ar na capital paulista faz com que vários questionamentos sobre a realização da prova no país surja. Em entrevista ao Grande Prêmio, o cofundador da competição, Alberto Longo, minimizou esse problema e do aumento da temperatura e apontou que ela pode correr em dezembro no país sem maiores problemas.

“Há um desafio com o problema das mudanças climáticas e o aumento das temperaturas em quase todo o mundo. E a arma mais conhecida contra isso é mudar a maneira como gerimos as cidades. Sobre como pilotar em altas temperaturas, eles visitam muitos lugares diferentes, que são muito mais quentes do que teremos aqui em dezembro. Doha e Jacarta são locais onde a temperatura tem muito mais impacto sobre os pilotos. Não acho que seja um grande problema”, comentou o dirigente.

Dirigente da Fórmula E e piloto brasileiro diminuem impacto da qualidade do ar e temperatura para correrem no Brasil

Ao Grande Prêmio, Lucas Di Grassi também comentou sobre a situação da qualidade do ar e as altas temperaturas que atingem o país durante o mês de dezembro. Ele apontou que não vê maiores problemas para que a categoria corra no país, durante essa época.

“Para o piloto, se está bem preparado fisicamente, não há problema em correr no calor. Mas é muito interessante o processo de desenvolvimento de tecnologias para administrar a temperatura da bateria e dos outros componentes do carro”, comentou o brasileiro.

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