Confirmado: Andretti terá parceria de peso para entrar na Fórmula 1

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Avanços consideráveis foram observados na parceria entre a General Motors (GM) e a Andretti para a inserção na Fórmula 1 nos próximos anos. Hoje, a GM se tornou mais presente na parceria ao anunciar que encaminhou uma solicitação de registro para ser fornecedora de motores na categoria a partir da temporada de 2028.

A Cadillac, pertencente ao conglomerado automotivo americano GM, está interessada em adentrar a categoria ao lado da Andretti. A dupla firmou um acordo há aproximadamente um ano para a entrada no grid em 2025 ou 2026. A Andretti já obteve a aprovação da FIA após meses de avaliação e aguarda agora a resposta do Liberty Media, que possui os direitos comerciais da F1.

Como a GM planeja impactar a Fórmula 1?

A própria GM destacou que o desenvolvimento e os testes de protótipos da tecnologia, visando entender o uso de hibridização, eletrificação, combustíveis sustentáveis e motores de combustão interna de alta eficiência, bem como todos os aspectos eletrônicos, são etapas fundamentais do processo. De acordo com a montadora, a Andretti já até chegou a construir um modelo do carro de 2023 para testar na câmara de vento.

Quais são os próximos passos a partir daí?

Existe uma discrepância quanto às datas, o que acaba por chamar a atenção. A ideia da parceria, liderada pela Andretti, é entrar na categoria em 2025, se possível. No entanto, avido à GM só apresentará seu motor em 2028. Isso, por sua vez, significa que a Andretti e a GM terão que suportar a compra de motores, ainda que por alguns anos. Há pouco tempo, era do conhecimento de todos que a Renault tinha um acordo para fornecimento, mas que foi expirado. Hoje, a Honda aparece como favorita, embora a própria Renault ainda seja uma possibilidade.

Desse modo, a GM/Cadillac atuará como a parceira técnica anunciada pela Andretti nos primeiros anos na F1, caso consiga uma vaga no grid. A partir de 2028, a relação dará um grande passo à frente, já que a Andretti ganha o status de equipe de fábrica. Se antes uma das grandes barreiras para a entrada da Andretti na F1 era a perspectiva negativa das equipes, agora mais fundamentada pelas dúvidas de que value a marca americana traria ao grid da “mais valia”, há um reforço importante: os motores da GM.

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