As esperanças da Andretti de entrar na Fórmula 1 estão diminuindo. A equipe respondeu ao anúncio da FIA em janeiro de 2023, que abriu um período de ‘manifestação de interesse’ para novas equipes. Sua candidatura foi aceita pela FIA com base em critérios técnicos e esportivos.
Contudo, a aprovação da Andretti dependia de negociações financeiras e comerciais com a FOM, que detém os direitos comerciais da categoria. No entanto, a Andretti não conseguiu o apoio das dez equipes atuais, que temem uma redução em suas partes do prêmio total, mesmo com a equipe americana comprometendo-se a pagar a taxa anti-diluição de US$ 200 milhões estabelecida no ‘Pacto da Concórdia’. Essa taxa está sendo renegociada para 2026, com expectativas de um valor maior.
General Motors virou esperança para a equipe
A candidatura da Andretti foi rejeitada pela F1, mas há uma possibilidade de entrada em 2028, caso sua parceira, a General Motors, consiga desenvolver uma unidade de potência viável. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, também sugeriu que a Andretti considere comprar uma das dez equipes atuais do grid.
Este é o caminho que a Audi está seguindo para sua entrada em 2026. A montadora comprou a Sauber, que atualmente compete sob o nome Stake F1 Team, com Nico Hülkenberg confirmado como um dos pilotos e Carlos Sainz cotado para a outra vaga no próximo ano.
Chefe acredita na melhor forma para ser aceito
Alessandro Bravi, chefe da Sauber, acredita que este é o melhor modelo para qualquer nova equipe. “A Audi mostrou o caminho certo para entrar na Fórmula 1. A Cadillac é uma marca de peso, mas o jeito é comprar uma equipe existente. O processo da Fórmula 1 é claro e robusto. Acredito que a Andretti sabe qual é o caminho”, afirmou ele.
Recentemente, a Andretti recebeu apoio do Congresso dos Estados Unidos, com o campeão mundial de 1978, Mario Andretti, participando de reuniões em Washington. Legisladores enviaram cartas à Liberty Media e à F1 solicitando esclarecimentos. Jim Jordan, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, também iniciou uma investigação, com Andretti alegando que o CEO da Liberty, Greg Maffei, disse que a equipe ‘nunca’ entraria na F1.
Christian Horner, chefe da Red Bull, também apoiou a ideia de Bravi, sugerindo que a Andretti precisa adquirir uma equipe já existente. “A Andretti tem uma história rica no automobilismo, Mario é uma lenda e a Cadillac é uma gigante automotiva dos EUA. Se a Andretti vier com seu próprio motor em 2028, a candidatura será revista. Mas, para entrar antes, o melhor caminho é adquirir uma equipe existente”, finalizou.
No entanto, essa sugestão enfrenta um obstáculo: atualmente, nenhuma equipe de F1 está oficialmente à venda, o que inviabiliza a entrada da Andretti na Fórmula 1.