Chefe do GP de Mônaco fez previsão catastrófica para os europeus na F1

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Na última quinta-feira (14) a Fórmula 1 anunciou a extensão do contrato com a organização do Grande Prêmio de Mônaco, assim a tradicional corrida da F1 seguirá no calendário da categoria até 2031. A renovação do vínculo, para que a categoria siga competindo nas ruas de Monte-Carlo, acontece em meio a rumores sobre possíveis mudanças no calendário da categoria para um futuro não tão distante, sendo que isso afetaria principalmente as provas que acontecem na Europa.

Na ocasião, é especulado que as pistas podem revezar entre si, assim ela não seguiria de maneira continua no calendário da F1. O principal motivo para esse revezamento é por conta do interesse de outros países em contar com a categoria. Em entrevista concedida ao Mônaco Info, o presidente do Clube do Automóvel de Mônaco, Michel Boeri, afirmou que em breve muitas provas do continente europeu podem deixar de existir.

“Comparado aos outros Grandes Prêmios da Europa, temos algumas pequenas vantagens, mas, acima de tudo, não há alternância. Estaremos aqui todos os anos. Não só muitos Grandes Prêmios europeus vão desaparecer, mas aqueles que permanecerem vão se alternar. Acho que com a demanda atual pela F1, haverá apenas dois ou três Grandes Prêmios restantes na Europa, com o interesse mudando para a China e outros continentes”, afirmou Boeri.

Diretor do GP de Mônaco revela tempo de negociações com a direção da F1

Ao longo da entrevista concedida à imprensa, Michel Boeri comentou mais sobre o processo de negociações com a direção da Fórmula 1. Ele revelou que as negociações, ao todo, duraram seis meses, até a assinatura de contrato. Ainda, ele revelou que a parte burocrática foi importante para que o acordo demorasse para sair do papel.

“As negociações duraram pelo menos seis meses. O problema era que, assim que tínhamos um acordo verbal, tínhamos que finalizá-lo com um contrato de 60 a 70 páginas, elaborado por advogados americanos, e não havia um único obstáculo. Foi uma batalha jurídica que foi além dos pequenos desentendimentos que podemos ter tido com Stefano Domenicali, que estava defendendo interesses que não eram meus. Agora temos que olhar para o futuro, e nossos sucessores terão muito tempo para se adaptar e se atualizar.”

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