Chefe da Williams ativa o modo “sincerão” para falar sobre Adrian Newey
Desde que anunciou sua saída da Red Bull ao final da temporada 2024 da Fórmula 1, Adrian Newey se tornou alvo de quase todas as equipes, que tentaram de alguma forma contratá-lo. Entre os times que demonstraram interesse estava a Williams.
No entanto, quem acabou vencendo essa disputa foi Lawrence Stroll, que não hesitou em apostar alto para garantir a contratação do engenheiro britânico para a Aston Martin.
Chefão da Williams mandou a real sobre o assunto
Em entrevista ao Auto Motor und Sport, James Vowles, chefe da Williams, foi sincero ao admitir que, embora tenha tentado recrutar Newey, a equipe não estava em condições de oferecer as garantias necessárias para que ele pudesse trabalhar com eficiência.
“Não estávamos prontos para alguém como Newey”, comentou Vowles. “Não se trata apenas de dinheiro — contratar ou não Newey — embora, no final, tenha virado um leilão no qual não queríamos continuar. Quero pessoas que acreditem no nosso projeto. A Williams ainda não estava preparada para alguém como Adrian”.
Na próxima temporada, Vowles será responsável por liderar a dupla Alexander Albon e Carlos Sainz, com foco na mudança de regulamento para 2026, na esperança de tornar a equipe mais competitiva.
“Ainda temos muito trabalho pela frente antes de podermos oferecer a alguém do calibre dele o ambiente certo. Isso teria sobrecarregado nossa equipe e poderia ter tido o efeito contrário, gerando frustração”, explicou.
Vowles também ressaltou que não deseja construir uma equipe dependente de uma única pessoa. Ele quer criar uma estrutura sólida, capaz de se manter mesmo com a saída de um membro chave no futuro.
“Não quero criar uma infraestrutura que dependa de uma pessoa só. A Williams não gira em torno de mim, de um piloto ou de um engenheiro. Será uma equipe de mil pessoas trabalhando juntas. O sacrifício a curto prazo é necessário para vencer a longo prazo”.