Chefe da McLaren banca o vidente e aposta quando a crise na Red Bull vai explodir de vez

Ao término da primeira metade deste campeonato, a Red Bull continua liderando o campeonato de Construtores, porém desde o início desta temporada o ambiente interno em Milton Keynes tem sido tudo menos tranquilo. Desde o falecimento do fundador Dietrich Mateschitz em 2022, surgiram conflitos na empresa anglo-austríaca envolvendo o chefe da equipe Christian Horner e o diretor Helmut Marko.

Enquanto o inglês conta com o apoio dos principais acionistas tailandeses da Red Bull, Marko está associado a importantes nomes da equipe, liderada pelo CEO Oliver Mintzlaff. Essas figuras incluem principalmente Max Verstappen e sua equipe, com o pai do campeão mundial que tem repetidamente solicitado a saída de Horner. As tensões aumentaram significativamente no início do ano, após uma investigação interna lançada contra Horner por comportamento inadequado em relação a um funcionário.

Chefão da McLaren aposta quando a tensão deve explodir

O CEO da McLaren, Zak Brown, solicitou maior clareza sobre um incidente recente, focando agora nos desenvolvimentos de sua equipe. Atualmente, o profissional de 52 anos não prevê que os problemas internos na Red Bull afetem imediatamente o desempenho da equipe:

“Acredito que os conflitos terão impactos mais visíveis a médio e longo prazo”, explicou à imprensa. “Este carro foi projetado no ano passado por Adrian Newey, durante um período de estabilidade. Será em 2026, com a introdução de um novo motor, quando poderemos observar os reais desafios na frente do grid. É nesse momento que a falta de estabilidade pode se tornar mais evidente. A vitória mantém tudo coeso, mas quando surgem desafios, é possível que haja tensões em diversas relações dentro da equipe.”

Zak Brown apontou para o próximo campeonato mundial como uma grande oportunidade para a McLaren lutar pelo título, considerando também o surgimento de outras equipes competitivas além da McLaren:

“Acredito que o próximo ano pode ser uma temporada épica, não é? Poderíamos ter até quatro equipes disputando pelo campeonato. Seria ingênuo descartar qualquer equipe fora das quatro primeiras atualmente, pois vemos como as circunstâncias podem mudar rapidamente. Todas essas equipes têm tecnologia muito similar, então não há motivo para que outras não possam replicar o que fizemos no ano passado.”