Diante da pressão de Jos Verstappen e das ameaças de um possível racha na Red Bull, Christian Horner reiterou sua confiança de que Max Verstappen cumprirá seu contrato com a equipe até o final da temporada de 2028. O dirigente britânico, ao ser questionado sobre a relação entre pai e filho, limitou-se a afirmar que o tricampeão “é dono de si” e que não tinha mais comentários a fazer sobre o assunto.
Os rumores sobre uma possível saída de Max da Red Bull antes do término do contrato ganharam força após declarações de Jos Verstappen à imprensa, sugerindo que a permanência de Horner na equipe poderia levar a um racha interno. Horner, por sua vez, foi alvo de uma investigação interna da Red Bull após ser acusado de “conduta inapropriada” por uma funcionária, mas foi inocentado das alegações.
No dia seguinte ao veredito da equipe Red Bull, um e-mail contendo supostas evidências do comportamento inadequado de Horner foi enviado a mais de 200 jornalistas e figuras proeminentes da Fórmula 1 e da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Essa revelação foi o suficiente para que Jos Verstappen denunciasse o clima tenso nos bastidores da equipe em Milton Keynes.
Além disso, observou-se que o ex-piloto teve uma longa conversa com Toto Wolff, líder da equipe Mercedes, após a corrida de Max no Bahrein. Nenhum dos lados descartou categoricamente a possibilidade de Verstappen mudar para a equipe rival já em 2025.
Horner está certo de que Verstappen segue na Red Bull
Horner, no entanto, expressou confiança durante a entrevista coletiva desta quinta-feira (7) em Jeddah, quando questionado se Max cumprirá o contrato atual. “Estou absolutamente certo disso”, enfatizou. “Ele tem uma grande equipe ao seu redor, tem muita fé na equipe. E conquistamos muito juntos. Portanto, ele está comprometido em contrato até 2028”, acrescentou.
O líder da equipe também afirmou estar “consciente” de todos os comentários feitos por Verstappen pai em Sakhir e confirmou ter conversado com ele após a corrida. “Estamos muito focados no futuro. Como mencionei, as conversas aconteceram após a corrida no Bahrein, e todos nós estamos ansiosos”, continuou, acrescentando que não tinha nada a adicionar sobre o relacionamento entre pai e filho.
“É claro que o pai de Max desempenhou um papel fundamental na carreira dele e em levá-lo para a F1. Max também é dono de si. Nós o vimos deixar de ser um adolescente e se tornar um jovem que alcançou o que conquistou. Portanto, não cabe a mim comentar sobre as relações entre pais e pilotos. Elas são únicas entre pessoas diferentes”, acrescentou.