Automobilismo brasileiro pode ter grande chance com ida de Hamilton para Ferrari
Poucos poderiam imaginar, mas a ida de Lewis Hamilton para a Ferrari pode significar uma boa notícia para o automobilismo brasileiro. Vale lembrar que o nosso país não sabe o que é ter um piloto titular na Fórmula 1 desde 2017. Felipe Drugovich inicia a temporada 2024 da Fórmula 1 como piloto reserva da Aston Martin, mas o talentoso paranaense de 23 anos almeja alterar esse cenário no próximo ano.
Em uma entrevista concedida à TV Bandeirantes, diretamente do Bahrein, onde ocorre a pré-temporada da Fórmula 1, Drugovich compartilhou detalhes sobre suas metas para os próximos anos e revelou seu plano para garantir um lugar como titular dentro de um ano.
“Como piloto principal para 2025 [deixaria Drugovich feliz], esse é meu objetivo desde o final de 2022. É o que eu estou buscando, me preparando desde sempre. Vamos ver o que vai vir, essa mudança do Hamilton [para a Ferrari] pode mudar muita coisa no grid, tem muito contrato acabando esse ano também. Por enquanto estou focado com a equipe. Tomara que no ano que vem a gente possa representar o Brasil”.
7 anos sem um brasileiro na Fórmula 1
A última vez que um piloto brasileiro foi titular na Fórmula 1 foi em 2017, com Felipe Massa. A possível entrada de Felipe Drugovich traria o Brasil de volta ao cenário da categoria após um hiato de sete anos sem representação nacional.
Como piloto reserva, Drugovich teve a chance de participar da pré-temporada do ano passado, substituindo Lance Stroll por três dias após o piloto canadense fraturar os dois punhos em um acidente de bicicleta.
O anúncio da mudança de Lewis Hamilton para a Ferrari ao término desta temporada, divulgado no início deste mês, também surpreendeu o brasileiro. “Eu fiquei sabendo igual todo mundo, eu estava no Brasil e vi abrindo o celular. Fiquei muito surpreso, ninguém esperava isso. Acho que vai ser bom para ele, bom para o esporte, é uma mudança que pegou todo mundo de surpresa. Isso também atrai mais atenção para a Fórmula 1 e com certeza deixa o esporte mais interessante”.