A chegada da Audi na Fórmula 1 em 2026 pode enfrentar obstáculos semelhantes aos que dificultaram o progresso da Toyota durante sua participação no esporte. Timo Glock elogiou a iminente entrada da Audi, mas destacou desafios que ele antecipa que a equipe terá que superar para evitar repetir o desempenho decepcionante da sua ex-equipe na F1.
A Audi está intensificando seus preparativos para entrar na Fórmula 1 em 2026, tendo decidido adquirir completamente a equipe Sauber F1. A equipe suíça, conhecida por competir sob várias denominações como Sauber, BMW, Alfa Romeo e atualmente Kick Sauber, estreou na F1 em 1993 e tem sede em Hinwil, na Suíça.
Local da equipe pode complicar os planos
No entanto, com a Sauber baseada na Suíça e a Audi operando a partir de um segundo campus em Neuburg, na Alemanha, o ex-piloto da Toyota F1, Timo Glock, acredita que essa localização geográfica pode representar um desafio adicional para a nova equipe superar ao se estabelecer na Fórmula 1.
“Acho que eles têm um grande desafio pela frente porque você pode ver isso acontecendo com a Sauber e a BMW, tendo duas fábricas”, disse Glock ao podcast Formula For Success .
“Tendo a equipe baseada na Alemanha, assim como a Toyota, os melhores estão todos na Inglaterra e baseados na Inglaterra.
“É muito difícil levá-los para a Alemanha. Acho que eles têm um grande desafio pela frente. Mas, por outro lado, acho que eles têm o poder de fazer isso.
No entanto, Glock expressou otimismo de que a chegada da Audi – que já contratou Nico Hulkenberg como um de seus pilotos – irá aumentar o interesse na Fórmula 1 na Alemanha, especialmente à medida que o país se prepara para seu retorno ao calendário da Fórmula 1 após vários anos sem corridas.
Glock também exemplificou como a separação entre dois campi diferentes na Fórmula 1 pode influenciar a competitividade de uma equipe de grande fabricante.
A Toyota competiu na Fórmula 1 de 2002 a 2009 e, apesar de possuir um dos maiores orçamentos do esporte, não conseguiu alcançar um impacto significativo durante sua participação, devido à necessidade constante da fábrica em Colônia de reportar-se ao Japão.